25 - Sudachis

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Mais um hoje porque eu quero sorrir.

A porta abriu violentamente, batendo contra a parede e voltando

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A porta abriu violentamente, batendo contra a parede e voltando.

A primeira reação de Eijiro ao entrar foi lutar para se manter em pé, pois depois de toda aquele medo e comoção, sentiu que poderia morrer.

- Custava me responder, Suki? Eu estava morrendo de preocupação! - ralhou apoiando a mão sobre os joelhos, ainda se recompondo do medo que passara.

Katsuki que estava de olhos fechados dentro da banheira, apenas esperando que ela acabasse de encher para se ver imerso e relaxado na água quente, apenas virou o rosto na direção do esposo, com o semblante contraído em desagrado pela interrupção.

- Isso é problema seu, eu disse que não queria vê-lo. - respondeu de maneira seca, voltando a mesma posição, de olhos fechados.

Ele realmente estava irritado, o que deixou Eijiro dividido. Se por um lado queria discutir sobre aquela atitude infantil de fechar a porta e não respondê-lo apenas por orgulho, por outro sabia que não adiantaria discutir com o esposo pelo risco de fazê-lo se irritar ainda mais, o que poderia causar um aumento de pressão e fazê-lo passar mal.

No fundo ele sabia que estava errado, ainda que não houvesse planejado rir ou feito para humilhar. Katsuki já estava passando por tantas mudanças, desconfortos e privações por conta da gestação, que rir de sua condições era no mínimo desumano.

Eijiro suspirou, colocando a toalha em um dos suportes e ajeitando a roupa na pia antes de se aproximar, puxando um banco e se sentando ao lado do esposo. Fechou a água, adicionando alguns sais e se aproximou servil, dando um beijo gentil no dorso da mão que descansava na borda da banheira.

- Me desculpe por ter sido um idiota, amor. Não foi de propósito. - Katsuki abriu um dos olhos, observando-o ainda chateado, porém atento
- Eu sei que você não controla essas coisas e não deveria ter rido, foi maldade da minha parte - abaixou a cabeça, segurando em sua mão e beijando os dedos ternamente.

- Você sabe que não gosto que riam de mim.

- Eu sei, e não foi legal o que eu fiz, reconheço isso. - com cuidado, estendeu a mão, acariciando o rosto do esposo que ainda o olhava irritado - Eu deveria ser mais empático com as suas dificuldades, e vou ser, prometo. Se quiser eu posso te fazer uma massagem.

Katsuki ergueu o dedo, colocando-o sobre os lábios do esposo.

- Só cala essa boca, ok. A sua voz deixa os bebês agitados. - afastou-se, recebendo beijos por toda a mão antes de conseguir recolhe-la - E entra aqui porque é mais fácil.

Eijiro balançou a cabeça positivamente, se despindo e entrando na banheira atrás do esposo, trazendo-o para se deitar em seu dorso enquanto beijava sua testa. Pacientemente pegou a esponja e começou a esfregá-lo suavemente, com movimentos circulares, demorando-se propositalmente ao chegar ao ventre dele onde podia sentir seus bebês se mexendo animados, esfregando os dedos com cuidado e tentando reconhecer os pezinhos.

Nosso Segredo (Livro 1/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora