9 - Perigo

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AAAHHHHH Está aberta a temporada de dedo no cu e gritaria? Serasse?

Estava sendo mais difícil se conter, desviar, atacar e ao mesmo tempo se proteger do que inicialmente Bakugou havia previsto

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Estava sendo mais difícil se conter, desviar, atacar e ao mesmo tempo se proteger do que inicialmente Bakugou havia previsto. Os malditos meliantes tinham peculiaridades muito boas e perigosas e estavam deixando a situação dramaticamente complicada, principalmente por causa dos reféns que, apavorados não entendiam as ordens de segurança, cometendo falhas e dispersando ao menor som ou sinal de perigo, o que tornava o trabalho mais difícil.

— Ground Zero, me dá uma mãozinha aqui — Deku gritou antes de arremessar um dos caras para longe com o one for all.

Bakugou entendeu no momento em que viu a brecha, abaixando-se e explodindo as fuças de um segundo infeliz que vinha por trás de Izuku. Ele sentia o calor e adrenalina da batalha em cada nervo de seu corpo, o fazendo transpirar de maneira absurda, muito mais do que o usual, o que para sua individualidade era algo perfeito, pois a potencializava. Como efeito adverso, no entanto o estava deixando tonto e distraído, fazendo-o arfar pesadamente.

Reuniu o máximo de potência possível em uma das manoplas, retirando-a do braço e entregando a Izuku.

— Cuidado, essa porra tá lotada de energia, então presta bastante atenção — avisou gravemente, enxugando o suor que escorria da testa com o antebraço — Assim que a Froppy e os outros conseguirem afastar os reféns, você usa o one for all e arremessa essa merda na cara desses malditos, entendeu?Mas tenha certeza de que estão apenas eles ali, porque vai ser uma explosão forte.

Foi realmente uma explosão digna de uma ogiva, que teria garantido a vitória não fosse um dos infelizes ter erguido um escudo em volta deles e os protegido.

Bakugou xingou alto quando o plano falhou, certo de que aquela situação ia se estender por mais tempo do que esperava, um péssimo sinal pois já sentia a fadiga e o mal estar atrapalharem sua coordenação motora e raciocínio de maneira tal, que não percebeu quando um dos vilões, dono de uma peculiaridade que lhe concedia asas, alçou voo, descendo em um rasante e o pegando pelos ombros, subindo com ele para provavelmente usá-lo como um refém.

Foram segundos angustiantes, enquanto eles subiam cada vez mais e Bakugou via a cidade e o campo de batalha ficar cada vez menor abaixo de si, a medida que se distanciava, ainda desnorteado pela vertigem que o estava atingindo.

— Me solta, seu merda! — gritou, finalmente se orientando e entendendo a situação em que estava —Uravity, é bom me segurar! — gritou avisando Uraraka que olhava para si, gesticulando para que ela entendesse, já que os sons de batalha e a distância ocultaram o som da sua voz.

Ao vê-la acenar e pular, erguendo-se no ar com sua individualidade, subindo em sua direção, ele rapidamente segurou com força ambas as mãos do meliante, obliterando-as sem nenhuma clemência, esperando que ele terminasse sem braços.

Então a gravidade o puxou para baixo assim que o infeliz o soltou, urrando de dor e se descontrolado ao ver o que lhe sobrara das mãos.

A sensação de pânico de estar caindo em direção ao solo o perturbou, mesmo ciente de que a colega de trabalho o pegaria antes que ele se chocasse no chão, e instintivamente se viu protegendo o ventre ao se curvar sobre ele.

Nosso Segredo (Livro 1/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora