Capítulo 4: "Christopher, cala a boca"

2.5K 184 6
                                    

Já fazia mais de uma hora que Chris e eu tínhamos deitado, mas nenhum dos dois parecia conseguir dormir. Ele virou diversas vezes na cama até voltar a me abraçar, apertando meu corpo ao seu.

O ar condicionado estava ligado, o quarto frio. Luz da lua entrava pela frecha da cortina da porta. Era tudo um leve breu com alguns feches de luz.

Quando eu achei que meu sono estava quase chegando, sinto a mão de Chris se movendo em minha cintura, acariciando minha pele por baixo da regata que eu usava. Seu rosto estava na curva do meu pescoço, e agora ele dava pequenos beijos por ali.

Seus dedos estavam frios, subindo por dentro da minha blusa até meu peito. Chris o cobriu com sua mão, apertando ele, o massageando de forma lenta. Enquanto isso ainda dava beijos por meu pescoço.

Me virei na cama, ficando de frente para ele. Sua mão rodou em meu corpo, indo para minhas costas e me puxando para perto. Segurei seu rosto entre as mãos, o beijando.

Sua mão era firme em minhas costas, a outra percorrendo minha coxa, subindo por minha bunda, a apertando e puxando minha cintura de encontro a sua. Desci uma mão por seu braço, e ele parou de me beijar, indo para meu pescoço. Dava pequenas mordidas, passando a língua por cima e depois dando um leve chupão, seguido de um beijo. Fez isso por todo meu pescoço, até chegar ao meu colo do peito.

Puxando minha blusa para cima ele a tirou do meu corpo, descendo enquanto voltava a massagear meu peito, levando a boca até o outro.

Me girado na cama, ele me deixou por baixo. Ajoelhou-se na cama, puxando meu short para baixo e o tirando do meu corpo.

— Ora, ora... — falou, ao ver que eu não usava calcinha.

— Ai Christopher, cala a boca — resmunguei.

— Com prazer — respondeu, enquanto eu o puxava pela gola da camisa.

— Isso esta um tanto quanto injusto — falei, vendo que ele estava completamente vestido e eu nua.

Segurei na barra da sua camisa e a puxei para cima, a tirando. Quando se deitou sobre mim, senti sua pele gelada contra a minha.

Desde quando Chris é mais frio que eu?

Passei um braço por seu ombro, enquanto passava o rosto por seu pescoço, sentindo seu corpo se arrepiando contra o meu. Enquanto eu beijava sua pele, ele passou os dedos por meu cabelo, o soltando, fazendo ele se espalhar pelo travesseiro.

Se soltando dos meus braços, ele escorregou para fora da cama, se ajoelhando na beirada dela, me puxando pela perna. Antes que eu pudesse falar algo, um suspiro de surpresa me calou quando Chris beijou minha intimidade, passando a língua por ela em seguida.

Segurando em minha cintura, ele deu beijos por minha coxa, pequenos beijos, lentos por minha pele. Soltou uma mão e a desceu, passando dois dedos por minha intimidade, que já estava molhada. Tente ficar perto de Chris e ter um resultado diferente desse e falhe.

Sem aviso ele me penetrou os dois dedos, a boca indo até meu clitóris. Minha respiração deu uma falhada, principalmente depois que ele começou a mover os dedos, sua língua quente me dando arrepios. Ele sempre era mais quente que eu...

Meu sentidos pareciam ter sumido e única coisa que eu sentia era Christopher, seus dedos firmes em minha cintura, os chupões em meu clitóris, seus dedos lentos dentro de mim.

Tirando sua boca de lá ele subiu outra vez, os movimentos dos dedos não parando. Fechei minhas pernas e ele soltou uma risada, pairando o rosto sobre o meu, nossos lábios se encostando. Ele estava prestes a se afastar quando o puxei pela nuca, o beijando. Ele retribuiu ao beijo, sua língua junto a minha me fazendo sentir o sabor em sua boca.

Mexendo seus dedos com mais pressão, ele também os mexeu mais rápido, minha boca começando a ficar levemente ofegante contra a dele. Isso deu brecha para ele se afastar, a mão livre subindo para meu peito, o massageando novamente. Sua boca fez o mesmo, sua língua passando por entre meu peito, parando próximo a um. Deixando um chupão ali, que quase me deixou sem folego de tao forte que tinha sido, ele deu uma mordida por cima, nada delicada.

Quando eu apertei mais seu pulso entre minhas pernas, seus dedos em movimentos acelerados, minha respiração aumentando, ele tirou os dedos. Não pude evitar a expressão de surpresa no rosto. Ele riu com isso, enquanto eu voltava mais para cima na cama e ele se levantava do chão, e eu conseguia ver pelo breu do quarto ele tirando a calça. Vindo para a cama novamente, ele se deitou sobre mim.

Dessa vez eu sentia todo seu corpo por minha pele, meus dedos subindo por seu braço, seu membro e penetrando devagar. Com a boca em minha bochecha, ele beijava o canto da minha boca, murmurando coisas que faziam minha pele se arrepiar com seus toques e sussurros.

De olhos fechados, passei os dedos por seu cabelo, que escorriam por minha mão. Puxei alguns fios de sua nuca quando ele começou a se movimentar dentro de mim.

Seus movimentos eram lentos, sem pressa, o corpo se movendo devagar sobre o meu. Beijei seu ombro, ouvindo os baixos gemidos que Chris soltava, com o rosto na curva do meu pescoço.

Sua mão percorria toda a lateral do meu corpo, parando sempre para apertar minhas coxas quando intensificava seus movimentos.

Sua boca voltou para a minha, e eu prendi seu lábio inferior entre os dentes, o puxando e soltando em seguida. Com um selinho em sua boca, desci o rosto para seu pescoço. Passei as mãos por suas costas, minhas unhas se apertando na pele da base das suas costas enquanto ele apertou o corpo contra o meu e me penetrou com mais força.

Passou a se mover em um ritmo mais intenso e acelerado. Eu sentia meus cabelos começando a grudar em meu pescoço, apesar do ar frio do ar condicionado. Chris não estava diferente, eu sentia o suor escorrendo por sua nuca enquanto meus dedos passavam por seu cabelo.

Beijei seu maxilar, o fazendo se arrepiar. Era uma das partes mais delicadas do seu corpo...

Uma mão minha estava na cama, perdida entre os lençóis. Chris a pegou, subindo nossas mãos juntas pelo colchão até estar a cima da nossa cabeça. Quando entrelaçou nossos dedos, apertando minha mão com força, eu não pude evitar me arrepiar. Foi como um choque percorrendo todo meu corpo.

Minha respiração ficou ofegante, meu coração batendo forte contra o peito de Chris. Puxei seu cabelo, gemendo enquanto meu corpo se movia junto ao de Chris, e eu chegava ao ápice. Minhas unhas fincadas em sua lombar, apertando seu quadril contra o meu, enquanto gozava, Chris não se movendo até a tensão em meu corpo passar.

Soltei um suspiro de alivio, meu corpo relaxando, e Chris também atingindo o orgasmo pouco depois. Sua voz rouca em meu ouvido quase me fez ter outro orgasmo. Meus dedos passaram por suas costas, minhas unhas fazendo mais força do que eu desejava.

Passei o nariz por seu pescoço, sentindo seu cheiro. Naquele momento, com seu corpo sobre o meu, nossos dedos entrelaçados, minha mão percorrendo seu cabelo escuro, seus lábios dando beijos em meu ombro; meu coração saltou no peito. Nunca achei que fosse amar alguém tanto quanto amava Chris naquele momento.



ConsequencesOnde histórias criam vida. Descubra agora