6-Conversa Com a Rainha Morgana

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-Mãe temos visitas- Anuncia mantendo a  cabeça baixa como se temesse algo. Se ele ,que pelo que parece é filho dela, tem medo, imagine eu.

 A rainha me analisou de cima a baixo com desdém, minha pele passou a queimar sob o olhar da feiticeira, quando ela reparou na roupa em que eu estava vestindo sua cara de zangada só piorou me causando um ardor ainda maior sob a derme.

A queimação só passou quando a mesma voltou seus olhos para o jovem.

-Es-euqilpxe- A mulher ordena com os punhos serrados contra a braço do trono.

-Mãe eu...- o garoto parecia perdido e não ousava encarar a mais velha. 

-Ue iexed êcov rias rop amu aroh e é ossi euq ue ohnag?!- Ela esbravejou golpeando o braço de seu acento - Meuq êcov ahca euq ue uos Jax? Ue esauq irrom ed oãçapucoerp odnauq ortuo otomerret uignita o onier! Ue oãn aibas es aigetorp uem oletsac ou es avasnep edno uem ohlif airedop ratse- Depois de gritar e reprender o garoto a mulher levou a mão as têmporas e as massageou- Ebas o otnauq ue em opucoerp moc sêcov, ue oãn em airaodrep es ogla ed miur essecetnoca moc êcov ou moc sues soãmri- A rainha suspira cansada, se levanta do trono e flutua pela escadaria em nossa direção, a bruxa se aproxima do menino, que ainda tinha a cabeça baixa, e coloca a mão em seu ombro- Êcov é mu sod siam sohlev, eved rad olpmexe Jax-

-Claro mãe- é tudo que ele diz a mãe.

A feiticeira parecia mais calma, mas eu ainda não tinha coragem de me pronunciar, a escuridão do local me deixava apreensiva e ver a feiticeira aos berros não foi a coisa mais reconfortante do mundo.

-Aroga em euqilpxe o euq et uovel a raromed otnat e o euq amu avres aleuqad ahnizrehlum zaf iuqa!!- Ela iniciou a frase com a voz calma, mas logo começou a aumentar a entonação e por fim estava aos berros enquanto puxava a orelha do garoto, eu podia jurar que vi fogo queimar em seus olhos, mas eu não iria perguntar para ter certeza.

-Ela não é serv..- O garoto tentou explicar mas a mulher o interrompeu.

-Euq opit ed adaf é êcov!?- Ela indaga libertando a orelha do garoto do aperto ,o permitindo voltar a sua postura original e suspirar de alivio - Omoc asuo riv me uem onier?! Diana áj es ueceuqse o osson odroca? Es áj , agid a ale euq ue oãn em otropmi muhnen ocuop em al-rabmel - Exclama e agarra meu braço me puxando para perto dela- Sasson sarret marof sadidivid arap retnam a zap, ue osu e osuba sad sahnim sarret omoc meb rednetne, es ale ziuq ragirba sartuo saçar a apluc oãn é ahnim, es ale radnam siam seoipse arap rebas o euq ue ohnet otief, ue oruj euq iav es redneperra, ue irpmuc a ahnim etrap e ierap ed rabuor satnalp od onier aled, aroga ohca mob ale rirpmoc moc a aled e rarap ed radnam sovres arap ramot sahnim sarret!!!- a cada palavra que ela proferia eu podia sentir sue olhar queimar sobre mim, literalmente, por fim ela me soltou de forma brusca me levando a cambalear para trás topando com uma das enormes colunas escuras.

Ahtera- O despertar de Baltazar- Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora