Ahtera é um mundo que com o passar dos anos e as guerras foi dividido em quatro reinos onde todos são sustentados pelo pode do grande cristal.
Depois de tantos anos, Alyssa consegue encontrar a chave de Ahtera, abrindo assim os portões para um no...
Depois da noticia do rei não consegui mais me conter, chorei por um bom tempo enquanto Noah e Zoe tentavam me consolar, infelizmente é difícil sentir reconforto depois de escutar qeu jamais voltaria para casa e nunca mais veria minha família.
Zoe ficou todo momento abraçada a mim, quando consegui me acalmar um pouco Noah sugeriu que seria melhor eu me distrair um pouco para aliviar a tristeza, então propôs que fossemos comer algo, ele nos guiou até um salão enorme com três portas, todas decoradas, o elfo indicou a porta da direita, Zoe, que segurava minha mão tentando me fazer sorrir, se soltou e adentrou o lugar correndo deixando eu e o elfo para trás.
Pude ver Noah me olhar terno, ele sabia que eu estava tentando não parecer triste e me animar, mas não estava sendo fácil.
-Iav rassap, me mu otnemom iav- Ele comenta baixo enquanto depositava um leve afago em meu ombro, apenas assenti sem tentar entender o que o elfo havia dito.
Depois de respirar fundo e me forçara a me acalmar, entramos no pequeno salão hexagonal, ele possuía prateleiras que lembravam favos de mel, cada uma delas abarrotadas de raízes, plantas, ervas, até mesmo comidas feitas pelos elfos.
Em um dos cantos, uma mesa flutuante ,parecida com folha, abrigava sobre si jarros imensos repletos do que parecia ser tipos bebidas, no lado aposto um mesa comprida com tigelas e ingredientes com uma espécie de caldeirão borbulhante ao seu lado, um cheiro que me lembrava alecrim e açafrão percorria pelo ar, a princesa voltou a se aproximar me tomando pela mão e me guiando até uma mesa redonda no centro da sala.
Me sentei em um dos banquinhos e observei uma estranha estrutura sobre a mesma, era um tubo redondo dourado com os mesmo favos que as prateleiras, neles haviam copos , colheres e potinhos com pó colorido.
Noah se dirigiu até a mesa do canto e observou o caldeirão.
-Uov raraperp yapaso arap són- ele anuncia e a princesa ao meu lado bate palmas animada- Méugep ogla arap rebebrop otnauqne- sugere enquanto adiciona algumas raízes e uns fiozinhos que me lembrava esparguete só que alaranjados, a princesa se ajoelhou sobre seu banco para poder pegar um copo na estranha prateleira sobre a mesa, ela pegou um e me passou outro, era de vidro colorido, lindo ao meu ver, a mesma desceu do banco e me puxou até os jarros com as bebidas coloridas.
- Met áhc ed bregigem- ela diz apontando pra uma jarra com um liquido amarelo vivo- áhc ed cobishi- ela aponta para o liquido rosa- Hu, ahc ed goranmo- ela diz empolgada se servindo da bebida vermelha berrante- Met mébamt ocus ed crimlea, ed maoli e lotimir- ela fala apontando para as jarras amarela, verde e azul, todas em um tom pastel , a cabei por optar pela primeira jarra, a de "bregigem", enchi o copo e dei um gole, grande erro, tinha gosto forte de gengibre, minha garganta pegou fogo, ouvi as risadas dos dois,abanei a cabeça tentando me livrar do gosto, deixei o copo com o liquido de lado e me servi de outro, com" cobishi", esse tinha gosto de hibisco com mel, ufa, desse eu gosto, tomei mais um gole da bebida de meu agrado e vi Zoe fazer uma careta, acho que dessa ela não é fã.
Voltamos para mesa a tempo de ver Noah adicionar algumas folhas a estranha mistura, em questão de instantes ele estava enchendo três tigelas com algo que para mim, parecia uma sopa de esparguete com pouco caldo, o mesmo trouxe a comida até a gente e depois se sentou, todos começamos a comer utilizando colheres de madeira, ah, detalhe, ela eram tortas, formavam um pequeno e perfeito L, era fofo.
Depois de comermos bem, Noah levou a pequena para cama, ele lhe contou uma história , que parecia hiléria já que a pequena não parava de rir, foi ótimo velos assim, me fez esquecer um poco da tristeza.
Antes de adormecer, Zoe se despediu de mim com um abraço forte, ela era uma garota incrível, Noah ajeitou a pequena na cama e lhe deu um beijo na testa lhe desejando um " aob etion", logo depois de nos retiramos do quarto da pequena e o elfo nos guiou ao que eu creio que fosse seu quarto.
-Eplucsed a açnugab, é euq oãn omutsoc rezart meugnin iuqa- ele comenta sem graça indo em direção a um armário, de la ele retira uma estranha bouça em forma de tubo, dentro dela ele deposita um frasco com um forte brilho dourado, alguns panos mais grosso e um caderninho coma capa de couro.
O elfo fecha a bolsa, a deixando sobre a cama, depois volta a se dirigir para o armário, pegando , dessa vez, vários tecidos imensos e pesados.
-Ue orepse euq sesse oãvris -Murmura para si mesmo encarando a pilha de tecidos, ele toma um em mãos e o enrola sobre sim, cobrindo ombros e cabeça, depois com outro ele cria uma capa o prendendo com um alfinete, o elfo repete o mesmo processo em mim - On etron é oirf, es ehlasaga ko?- a unica palavra que consegui entender na frase foi " frio", mas achei melhor não entrar em mais detalhes, não queria dar mais trabalho do que eu já estava dando.
O elfo colocou a bolça nas costas e tomou minha mão, me guiando para fora do castelo, a noite estava linda e a lua, ou melhor, as 9 luas eram incríveis , andamos por um bom tempo, talvez horas, Noah não disse uma palavra se quer, quando chegamos na divisa, o mesmo apertou minha mão e soltou um suspiro, agora eu entendi, era uma despedida, eu estava indo para o norte, quando pensei em falar algo ou simplesmente me soltar, o mesmo tomou a frente e continuou a me guiar -Oãn uov raxied ri ahnizos, edop res osogirep- ele declara e sorri,o mesmo passou da divisa e se dirigiu ao norte, não sabia que ele poderia fazer isso, mas pra ser honesta, estava feliz por não ir sozinha, Noah foi o único naquele lugar que foi gentil comigo desde o inicio, se fosse para ficar ali, não me importaria em o ter como amigo.
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