Ahtera- O despertar de Baltazar- Livro 1

14-A Maldição Do Reino Leste

Depois da ordem dada pelo rei, ordem a qual me deixou muito surpresa, o mesmo jovem de antes, junto da garotinha começaram a me guiar pelos corredores do castelo, eu acharia tudo muito lindo, se a dor nas minhas costelas não estivesse piorando.

Passamos por algumas salas em forma de arco até chegarmos frente a uma porta cujo seu formato e cor lembravam muito uma folha.

-Zoe uem bem- o rapaz fala se voltando para a menina- Porque oãn ehlocse amu apuor meb atinob arap a asson atisiv? - ele sugere e a garota assente animada saindo correndo logo em seguida- Ale é mu ecod-  comenta sorrindo, o mesmo tinha uma expressão calma e serena, não imaginava encontrar alguém tão calmo pacifico assim, ainda mais depois de tudo o que vi, encara-lo me fazia querer toda aquela tranquilidade- Iuqa- o garoto indica a porta em forma de folha, ele se aproximou da mesma e a empurrou para  o lado abrindo passagem para uma imensa em formato circular, sua paredes eram prateleiras esculpidas, todas estavam lotadas de frascos com folhas e raízes , no chão um grande mosaico colorido, em um canto haviam leitos em formatos ovais e flutuantes, o teto era todo de vidro e extremamente alto- Es-etied ila-  indica o canto com as camas flutuantes, pelo visto o feitiço de tradução chegou ao fim, já não o intendo mais e isso é péssimo, não vou conseguir estabelecer um dialogo descente com e rei, como vou conseguir voltar para casa assim?

Me dirigi ao canto indicado com o coração na mão, eu não podia ficar mais tempo fora, precisava voltar.

 Quando cheguei aos leitos fiquei em saber o que fazer, encarei o garoto que estava de costas concentrado nas prateleiras, sera que vai ser muito rude se eu me deitar? É tudo que meu corpo precisa. 

Sem pensar muito no certo ou errado, arrisquei e me deitei, em poucos instantes o menino se aproximou, ameacei me levantar meio desconcertada, mas uma mão gentil em meu ombro me fez ficar parada no lugar, acho que era para mim me deitar mesmo no final das contas .

O garoto me analisou por uns instastes, os olhos amarelados pararam em minhas costelas, ele levou uma das mãos e pressionou o local delicadamente me causando uma dor terrível

Murmurei reprovando o ato, o garoto me olhou com pena, depois levou a outra mão para o mesmo local pressionando mais forte dessa vez fazendo algumas lagrimas rolarem dos meus olhos.

-É, átse adarbeuq, otins otium rop ossi- Ele comenta se afastando de mim e voltando com alguns frascos, ele despeja varias raízes em um recipiente e as amassa com as mão, depois de transforma tudo em uma massaroca de tom terroso e cheiro de pinha ele a leva até minha costela as aplicando ali -Aroga o ziran - ele murmura voltando os olhos para meu rosto- ossi iav reod- Mal terminou de falar e já estava com uma das mãos sobre meu nariz, por um instate ele me olhou exitante, mas no segundo seguinte ele apertou o mesmo sussurrando um " em aplucsed" ,  logo ele trás a massa estranha e deposita sobre o local dolorido- O euq saleuqa saxurb marezif moc asse erbop adatioc ? Seres sovisluper - ele murmura baixo e se afasta indo até a prateleira.

Observo o mesmo subir em uma folha no chão, ela o erguer em pleno ar o levando ao frasco de folhas desejado

- Lauq ues emon?-  indaga me deixando confusa - Oh, oãn somalaf a amsem augnil?- ele tira sua atenção por um segundo dos frascos para me olhar, mas logo volta a encara-los- Mu otnemom, zevlat es ue revercse, etilicaf a aus oãçneerpnoc- declara enquanto voltava para o chão com alguns frascos e um pergaminho de papel em mão.

O elfo depositou tudo sobre uma bancada, depois, começou a misturar todos os ingredientes dos frascos com água, ele colocou tudo em uma tigela e esticou em minha direção- Iuqa abeb- ele me entrega o frasco, o encaro confusa me sentando sobre a bancada, só ai noto que a dor já não me assombrava mais- Abeb- ele repete pausadamente e faz um gesto como se tomasse algo.