PNF - Capítulo 49

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Nota: Talvez esse capítulo, ou boa parte dele, não seja recomendado para menores de 18 anos rs.

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[Rodrigo Aguilar Sobral]

Fui arrastado para fora do entorpecimento de sensações que me consumiam por completo, me proporcionando uma dimensão paralela, conforme dedos se enroscavam entre os fios do meu cabelo da nuca e os puxavam levemente, me obrigando a vir pra frente num pedido mudo para que não parasse. Recebi a ordem de bom grado, umedecendo os lábios, segurando firme na base do seu membro e voltando a envolver os lábios molhados em torno dele até que minha garganta fosse atingida.

—Porra!

Suas pernas caíram abertas no colchão, completamente sem forças e me dado mais espaço para que eu percorresse uma das minhas mãos pelo interior das suas coxas e as apertasse como eu bem queria. Deslizei minha língua pela sua extensão inteira, indo e voltando algumas vezes e em cada vez deixando a saliva se acumular, para só então voltar e sugar novamente.

—Não para... por favor. – Agora os dedos nos meus cabelos pareciam bem mais ofensivos, apertando-os com mais força e me imobilizado no lugar. – Qu-quase...

Seus gemidos o interromperam e sua voz rouca acabou se perdendo juntos com os movimentos que se tornaram desconexos ao mesmo passo que eu levava seu pau novamente para o fundo da minha garganta.

—Rodi... Rodi!

Meus lábios voltaram para a sua extensão e eu pude sentir suas veias incharem e seu pau pulsar, enquanto ele gozava jatos fortes e grossos de porra dentro da minha boca. Suguei tudo, até a última gota, olhando pra ele de forma provocativa e dando atenção especial a cabeça do seu pau que chupei mais alguns segundos antes de soltá-lo.

—Caralho.

—Literalmente.

Cai cansado de barriga pra baixo no meio das pernas dele e assim permaneci, o encarando da mesma forma de antes e sorrindo propositalmente enquanto limpava os cantos da boca com os dedos e depois os chupava. Eu tinha certeza que se ele fosse menos civilizado, me atacaria naquele momento

—Eu vou be-beber á-água.

—Claro, vai lá. Porque eu fui o único que bebeu alguma coisa aqui.

Nem ligou. Se desvencilhou de mim e se levantou num pulo, cambaleando pra trás um pouco antes de sair pela porta do quarto do jeito que estava.

Mas ei...! Eu tô duro ainda.

Por isso mesmo que ao constatar isso, eu me levantei também e o segui porta a fora. Um homem de pau duro, seguindo seu marido para terminarem o que começaram, não quer guerra com ninguém.

—Ei Sobral! – O surpreendi enquanto ele virava o copo de água na boca e mantinha a outra mão segurando a garrafa. Pelo susto, algumas gotas começaram a cair no seu peito sem camisa e elas desceram pelo seu corpo sem encontrar nenhum impedimento. —Vo... você esqueceu... esqueceu uma coisa.

Eu ainda sabia falar? Estranho. Continuei olhando descaradamente aquela cena ridícula de atentado ao pudor – ao meu pudor – e com alguns passos, nos aproximei cada vez mais.

—É? Eu ia voltar pra pegar, só estava tomando um fôlego primeiro.

Respondeu no mesmo nível de baixeza que eu, sem um pingo de vergonha na cara, envolvendo os braços pelo meu ombro e encostando nossos corpos. Me inclinei um pouco, repetindo o processo de passar os braços pelo seu corpo e nós nos beijamos.

Um beijo que começou calmo, apenas com nós dois sentindo nossos gostos, mas que inevitavelmente se tornou algo totalmente de instinto, forte, com fome e desejo. Senti a parte de trás do meu pescoço ser apertada, com dedos novamente se enroscando nos meus poucos fios e em resposta desci minha boca até sua clavícula, a beijando e a chupando.

Por Nossos FilhosOnde histórias criam vida. Descubra agora