10.

5.1K 306 48
                                    

CAROL

Meu Deus! O que eu fiz?
A culpa me golpeia com força. Ainda estou arfando e sinto a minha calcinha mais molhada do que jamais esteve. O calor da boca dela ainda queima meus lábios e eu só consigo prestar atenção nas borboletas que habitam o meu estômago.
Acho Fernanda no meio da multidão, a pego pelo braço e a puxo.
- O que é isso, amor?
- Nós vamos embora.
- Mas... - não dou tempo dela dizer mais nada. A puxo comigo num puro instinto guiado pelo meu desespero de largar tudo por aquela mulher misturado com a culpa que me asola.

Dentro do carro ela insiste:
- Amor, o que tá acontecendo? - Ela segura meu braço fazendo com que eu a encare.
Meus olhos percorrem os dela com velocidade. Meu coração está saindo pela boca de nervoso. Não vejo outra saída pra explicar minha atitude então...
- Mo! Que isso?!
De repente eu estou em seu colo.
- Quero você. Agora.
Os olhos dela se arregalam.
- Tá maluca, amor? Estamos dentro do carro no meio da rua!
- Foda-se! Não dá pra esperar! Eu quero você!
Fernanda afasta o banco um pouco pra trás, e faz Carol se levantar um pouco enquanto ela se estica pra pegar sua mochila.
- Eu tava guardando pra usar no nosso aniversário, mas vou aproveitar o seu tesão hoje.
Eu a olho tirar um saco preto de dentro da mochila, ela abre e tira um brinquedo sexual.
- Fê! Que isso?!
Ela dá um sorriso sacana. Sacana demais pra vir dela! Eu estranho na hora.
- Quero muito testar isso aqui, Carol.
- Mas, Fê, a gente não gosta disso.
- A gente não gosta do de verdade, é na real a gente não gosta é do que vem junto com ele.
Nós damos risada.
Ela apenas abre seu zíper e eu vejo que ela tem uma cinta em seu corpo. Ela apenas o encaixa nessa cinta e me olha como quem está me convidando.
- Fê, isso é estranho.
- Amor, vamos só tentar, se for ruim a gente não faz mais. Mas esquece o que é isso, se concentra em mim.
Não posso recuar e, além disso, meu tesão está me matando. Faz algum tempo desde que sentei em um desses pela última vez, e não era bom. Mas, aqui é diferente porque eu realmente gosto de todo o resto ao redor dele.
Então sem pensar muito eu apenas volto pro colo dela, ela levanta o meu vestido e empurra minha calcinha pro lado. Eu abaixo meu corpo de leve e ela segurando no brinquedo passa ele na minha entrada molhada e depois me masturba no clitóris.
Eu gemo na hora.
Ela fica assim me enlouquecendo até que eu não aguento mais e o tomo na minha mão. Aponto pra minha buceta e começo a engolir devagar enquanto afundo meu corpo em seu colo.
O gemido é inevitável.
Fernanda segura levemente nos meus cabelos pela nuca enquanto levanta o quadril pra terminar de enterrar o brinquedo dentro de mim. Eu mal consigo lembrar de uma penetração tão gostosa.
Eu passo minhas duas mãos pelo seu tórax, afastando sua camisa ela desliza uma de suas mãos pra minha cintura e cadencia meus movimentos que ainda são lentos, mas muito mais intensos.
Até que ela invade minha cabeça.
Droga, Dayane!
Não consigo mais sustentar nossos olhares, por culpa e porque não é ela que eu quero aqui agora. Então eu abaixo meu vestido deixando um de meus seios à mostra, seguro sua cabeça e faço com que ela o chupe.
Agora com os olhos fechados eu posso pensar nela. Eu posso fingir que é nela que estou cavalgando, que é pra ela que estou gemendo, que é por causa dela que eu quero gozar.
O tesão se torna tão intenso desde que deixei minha imaginação substituir Fernanda por Dayane que a culpa mal consegue me tocar mais. A única concentração que eu tenho além de sentir aquele cacete dentro de mim é a de não chamar o nome dela.
Eu lembro do beijo, lembro dela me puxando contra seu corpo naquela pegada deliciosa, lembro de seu rosto enquanto ela gozava.
É demais pra mim.
Começo a pular com gosto enquanto enterro o brinquedo dentro de mim.
Como é gostoso isso!
Sem deixar que Fernanda tire a boca do meu seio eu gozo deliciosamente lembrando de Dayane gemendo meu nome enquanto goza.
Fico ofegante abraçada com Fernanda.
- Não imaginei que você fosse gostar tanto, se não já tinha comprado um.
Eu tento organizar as palavras dentro da minha cabeça.
- E-eu... Também não... Não sabia que eu iria gostar dela tanto assim...
Meu corpo estremece.
QUE PORRA FOI QUE EU ACABEI DE DIZER?!
- Dela?
Num desespero alucinante meu cérebro procura uma saída.
- Lógico. Ele já se parece com um pinto, se eu chamar ele de ele não vai dar certo. Tem que ser ela.
Fernanda ri alto.
Graças a Deus...
Eu me levanto de seu colo, o brinquedo está encharcado.
- Vamos pra casa...
Fernanda abotoa sua calça por cima dele.
- O que cê tá fazendo? Não vai guardar isso?
- Não. Gostei de brincar disso. Vou com ele duro assim dentro da calça, quem sabe te anima de dar pra mim de novo quando a gente chegar em casa.
Não reconheço Fernanda. Ela sempre foi muito reservada, sempre gostou de sexo padrão. Vê-la querendo experimentar coisas novas me deixa confusa, mas confesso que algo assim não estava faltando no nosso relacionamento. Talvez seja essa rotina toda, essa falta de entusiasmo por novos prazeres que tenha me feito ficar tão vidrada em outra mulher.
Perto de casa eu passo minha mão esquerda por cima do jeans dela, alisando o brinquedo. A expressão dela é de puro tesão. Eu nem sabia que ela tinha essas taras. Mas, de repente, me vejo curtindo muito.
Assim que guardamos o carro na garagem coberta, ela me espera sair do carro já lá fora ao lado da minha porta. Assim que meu corpo abandona o carro sou surpreendida com ela me encoxando. A sensação do brinquedo na minha bunda é surpreendentemente gostosa. Então eu esfrego mais ainda meu quadril pra trás.
Fernanda abre sua calça e o tira pra fora. Me puxa pra ficar de frente pra ela.
De frente não quero. Não quero encará-la.
- Não. Quero que você me coma de costas.
Eu apenas coloco minhas mãos em cima do capô do carro e espero.
Ela levanta meu vestido e tira minha calcinha. E logo eu sinto a cabeça do brinquedo entrando em mim.
A sensação é deliciosa.
Fernanda vai enfiando devagar. Quando ela chega na metade ela tira tudo.
- Fê... Não faz assim...
- Faço sim...
Eu gemo. Que gostoso ser provocada! Ela nunca havia feito isso!
Fico com uma boa sensação ao pensar que talvez seja só falta disso o motivo de eu estar tão envolvida com Dayane.
Então, do nada, ela enfia tudo de uma vez, bem fundo e eu não consigo segurar um grito.
De um jeito extremamente sexy ela me fode na garagem enquanto bate seu quadril na minha bunda.
Meu tesão é absurdo, mas Dayane ainda está no lugar dela...
Que merda, Dayane!
É ela quem soca gostoso dentro de mim, são as suas mãos que seguram firme meu quadril enquanto me fode.
Eu gemo descontroladamente com a imagem de Dayane me fodendo assim. De repente eu nem me lembro mais de Fernanda, eu só quero saber de dar pra aquela morena deliciosa que me tira do chão.
- Vai, vai! Isso! Fode!
Fernanda não diz nada, o que me ajuda ainda mais a ter certeza de que é Dayane quem está me fodendo.
Minha vontade de falar é enorme mas sinto medo de chame por seu nome, então me concentro em apenas sentir o brinquedo entrando e saindo de mim.
Uma de minhas mãos vai pra trás, segura na bunda de Dayane e a empurra pra que ela enterre cada vez mais em mim. Dayane toma conta de todo o meu ser, é bom demais senti-la dentro de mim!
Meu coração acelera quando meu cérebro já está totalmente enganado de que é realmente ela quem está comigo. E num impulso violento o orgasmo me atinge.
Eu grito.
Ela me vira e me beija. Eu ainda estou de olhos fechados mas pelo cheiro e pelo beijo meu cérebro já sabe que não é ela que está aqui.
Não é aquele cheiro que me deixa louca, que fecha meus olhos involuntariamente. Não é a boca que quando encostou na minha mais cedo me fez perder o chão. Não é o corpo gostoso e quente que se encaixa tão perfeitamente no meu... Não são os braços tatuados que me fazem perder a cabeça.
Não é a Dayane.
Uma ventania começa dentro do meu corpo. Um vazio sem fim me invade.
O que essa mulher tá fazendo comigo?

Sedução. Onde histórias criam vida. Descubra agora