12.

4.6K 307 60
                                    

CAROL

Meu coração está dilacerado em ver Day beijando Isadora. Já não estava sendo fácil ver as duas juntas. Isadora é uma mulher linda e elegante demais, um sorriso que faz com que a gente sorria junto sem nem perceber.
Que raiva! Por que ela tinha que ser tão linda?!

Entro no banheiro e me olho no espelho enquanto apoio minhas mãos na pia. Respiro fundo pra não chorar. Fernanda já vai me encher de perguntas porque eu saí correndo da pista, não posso voltar com cara de choro...
Mas nunca foi tão difícil segurar...
- Carol? Abre a porta!
Meu coração gela ao ouvir a voz dela.
Dayane.
Meu corpo está tão descontrolado que eu não consigo abrir a boca pra responder nada.
- Carol! Para com isso! Eu sei que você tá aí! Abre que eu preciso falar com você!
Eu faço uma força enorme pra voz sair pela minha boca.
- Day, vai embora. - eu ordeno, mas minha voz soa mais como uma súplica ao invés de uma ordem.
- Caroline, não me faça derrubar essa merda de porta...
Meu corpo treme só de imaginar aquela mulher dentro desse banheiro comigo, no estado em que estou, tão tão vulnerável!
Dayane começa a empurrar a porta enquanto gira a maçaneta.
Ela vai mesmo derrubar essa porta!
- Dayane, para! A Fernanda deve tá vindo aqui! Sai daqui!
- Não saio daqui nem se o diabo vier! Abre essa porra!
Num estrondo enorme Dayane aparece dentro do banheiro com a maçaneta da porta da mão.
Meus olhos se arregalam e eu grudo meu corpo na pia.
Ela joga a maçaneta no canto do banheiro, fecha o que restou da porta e vem em minha direção. A cada milímetro que ela se aproxima meu corpo parece escorregar da pia...
Os olhos dela estão tão negros, tão profundos! Ela me olha como se fosse me devorar...
Eu já não penso direito...
- Day...
Eu apenas tento implorar pra ela se afastar.
- Chega disso, Caroline! Você já é minha e eu já sou tua!
Ela não diz mais nada, sua mão direita puxa minha cintura com força fazendo nossos corpos se chocarem e com a mão esquerda ela segura forte minha nuca e cola nossas bocas num beijo completamente amassado, cheio de desespero, com nossas línguas e gemidos se misturando numa intensidade alucinante. Eu nem sequer cogitei tentar me soltar dela. Meu corpo não sabe dizer não pra essa mulher.

Minhas mãos amassam sua camisa e meu quadril está completamente colado no dela, eu sinto seu sexo no meu e isso me faz gemer mais forte. Eu não consigo lembrar de nenhuma sensação melhor do que essa no mundo inteiro.
Suas mãos descem pelas minhas costas e vão até as minhas coxas, ela coloca os dedos embaixo do meu vestido e o levanta deixando minha calcinha à mostra l. Ela aperta minha bunda com as duas mãos enquanto bate levemente seu sexo no meu.
Eu poderia gozar agora mesmo...
Isso é loucura!

Eu seguro em sua bunda e retribuo amassando meu sexo no dela também. Nossas bocas não se desgrudam um segundo!
Seus dedos adentram minha virilha e com as pontas eles se molham com o meu líquido.
Ela separa nossas bocas por um segundo e geme de olhos cerrados.
- Carol, porra...
Minha boca volta a procurar a dela como se ela não tivesse sentido de existir longe da dela.
Ela então levanta uma de minhas pernas até a sua cintura enquanto passa as mãos por toda a extensão da minha coxa, posicionando meu pé encostado no vaso, deixando minha perna aberta.
Aberta pra ela.
Ela para de me beijar e nós aproveitamos pra tentar lembrar como se respirar. Nossas testas estão grudadas e nossos olhos não piscam. Mantendo o contato visual ela posiciona dois dedos na entrada da minha buceta.
Meu Deus, não posso...
Meu cerebro tenta pensar em qualquer coisa pra dizer ou fazer pra que eu não deixe isso acontecer, mas sou surpreendida com seus dedos no fundo de mim de uma vez só.
Eu praticamente grito.
Dayane estava, finalmente, dentro de mim.

- Day...
Meu corpo suspende a cada estocada dela. É lento e fundo, do jeito que eu gosto. Parece que ela sabe exatamente o que eu quero.
Eu só sei segurar sua bunda e enterrar seu quadril em mim enquanto a olho nos olhos.
- Eu pre-precisava sentir você dentro de mim...
- E-eu nã-não consigo... Falar...
- Não fala então, só... Só me fode...
- Eu te... Te quero tanto... Caroline...
Nossas vozes saem cortadas, as frases todas dilaceradas diante de tanto tesão.
- Mais rápido, Day!
Ela passa a enfiar mais rápido e mais forte fazendo meu corpo balançar. É delicioso e surreal ter ela, finalmente, dentro de mim. Seu cheiro, seu toque, o calor da sua pele, o gosto da sua boca, tudo nela é perfeito. Tudo é como eu pensava que fosse.
Sinto uma tristeza em sentir que meu orgasmo se aproxima, eu gostaria de ficar aqui pra sempre sentindo isso.
Deus!
Ela parece sentir que estou perto e começa a apertar meu corpo contra o dela enquanto me fode sem dó.
Eu simplesmente vou à loucura.
- A cena de você gozando pra mim não me sai da cabeça. Quero agora sentir você gozando, quero sentir você apertando meus dedos dentro de você. Goza pra mim, Carol...
Não aguento ouvir isso e o orgasmo explode em mim como nunca antes.

Duas batidas na porta.
- Carol? Você tá aí?

Sedução. Onde histórias criam vida. Descubra agora