How to Fix a Broken Heart ~ •Muke•

•8•

Não sei o que falar. Então, Boa leitura anjos.

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"Michael!" Minha mãe falava alegremente. Era um domingo de manhã e ela amava acordar todos com um café especial.

       "Filho, acorda."

       Eu virei para o outro lado da cama ignorando seu chamado na porta do quarto. A noite tinha sido bem longa e eu só queria dormir.

      "Filho, o Calum saiu daqui cedo." Sua voz era séria. "Porque ele chorava?"

      Eu queria não responder, mas eu não me lembrava de Calum ter estado ali, muito menos chorando.

      "Como é?"

      Ela me olhou pensativa.

      "Ele disse que você anda exagerando com a bebida filho, e que quase atropelou uma criança na rua."

      "Mãe, eu não fiz nada..."

      "Você não aprendeu com o que aconteceu conosco para saber que carros são perigosos?"

      Minha mente ficou pensativa. Minha mãe não falaria assim comigo. Ela sempre foi doce e gentil.

      "Michael! Você entende que o que você fez é destrutivo? Como nos destruiu?"

      "Eu... Eu não fiz por mal, eu..."

      "Não magoe mais ninguém, não machuque mais ninguém como nos machucou"

      "Mãe... Eu..."

      Antes de ela poder falar mais alguma coisa, eu abria os olhos e respirava ofegante. Era a primeira vez que sonhei com algum dos meus pais desde o que aconteceu e eu não poderia estar mais quebrado. Mesmo que fosse providenciado por minha mente, era a voz dela ali. Era o rosto da minha mãe me chamando de monstro. Eu não sei o que fazer.

      Isso resultou em meu dia ter sido gasto em ficar encolhido na minha cama pensando. Ninguém além de meus pais e eu sabemos o que realmente aconteceu aquele dia, e de três, dois morreram. Eu passei a tarde de domingo inteira esgotado. Mas não tão triste quanto estaria na segunda. Amanhã ela faria aniversário.

      — Mike? — Cal apareceu na porta mais a noite. Acho que o fato de eu não ter falado nada ou até ter saído do quarto o dia inteiro o assustou. — Está tudo bem?

      — Em algum momento, qualquer um, eu já te fiz chorar por conta da minha irresponsabilidade? — Minha voz saiu arranhada e rouca. Fiquei o dia inteiro sem usá-la.

      Meu amigo arregalou os olhos confuso. Provavelmente ele não esperava algo assim.

      — Aonde você quer chegar? — Ele se senta ao meu lado na cama.

      — Nada. Eu só queria saber.

      Acho que não fui convincente porque ele apertou aqueles olhos que já são praticamente fechados e franziu o cenho.

      — Você não me engana, Gordon. Pode ir falando.

      — Não é na...

      — Nem termina a frase. — Desde quando meu melhor amigo ficou tão parecido com a minha mãe? — Eu posso não ser psicologo como a minha mãe, mas sei que ficar o dia inteiro sozinho no quarto não é um bom sinal. Me fala.