•Gratitude•

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Oi gente, eu, acima de tudo mesmo, quero dizer que eu tô chorando e não é pouco não. E EU TO SURTANDO PORQUE PORRA, EU NEM ACHAVA QUE IA TER 100 VISUALIZAÇÕES, IMAGINA O QUANTO TEM HOJE

OBRIGADA MUITO, MUITO OBRIGADA, EU NEM SEI FALAR O QUANTO ESTOU AGRADECIDA.

How To Fix A Broken Heart foi, e com certeza vai ser, o maior desafio da minha vida, a obra que mais me marcou, não por ter muita ação, coisa que quem leu viu que não tinha tanto, mas por ser a primeira vez que eu tive coragem de mostrar minha escrita, de ter confiança com alguma coisa, eu simplesmente tenho essa história no coração e a amo com todas as minhas forças.

A escrita eu considero simples, e com o tempo, fui começando a evoluir como também os personagens. Tem momentos que eu escrevia tentando passar a ansiedade do Mike - o que não era muito difícil para mim, porque minha escrita é ansiosa -, mas com o tempo, fui evoluindo para que ela também acompanhasse a evolução do Mike.

O Michael e o Luke e todos os personagens têm alguma característica minha ou de pessoas que amo, são personagens que eu queria que fossem acima de tudo reais, que passassem alguma verdade, mesmo em todas as coisas que aconteceram. Hoje sinto que eles foram mais do que reais, eles também me ensinaram muito, eles simplesmente criaram vida própria enquanto os escrevia e suas personalidades eram tão singulares e tão deles que os considero não somente meus personagens, mas amigos, meus filhos, eu mesma.

Uma coisa que eu sempre tive medo ao decorrer da história foi e ainda é romantizar os problemas dos personagens. Eu simplesmente abomino isso e tinha medo de cometer esse erro. Espero que tenha conseguido passar a mensagem que eu queria.

How to Fix a Broken Heart acima de tudo, é se aceitar, se amar, é saber que o amor existe, mas não é dois pedaços quebrados que vão fazer um, mas sim, dois inteiros. Claro que não é assim que acontece na maior parte do tempo, mas a ideia é acima de tudo, fazendo tudo aquilo, era mostrar que todos tem demônios, todos tem bagagens, talvez mais pesadas ou mais leves que as suas, mas todos temos. Família não é somente de sangue, nem sempre a pessoa que você ama merece seu amor, como é o caso do Luke com a sua família.

Quando eu inscrevi a fic no wattys, tive que resumir a história, e enquanto eu fazia, tive uma realização de que em um momento, o relacionamento dos muke não era saudável, sabia que não era, por isso eles terminam no meio dela, mas eu fiquei com medo de ser abusivo. Clara (simplesmente a melhor pessoa do mundo que acalma toda a minha ansiedade) me deu todo o apoio e eu pude ver que eu estava passando o que eu queria passar, mostrar que eles estavam errados, que não era saudável, que da maneira que estavam não podiam funcionar e só era letal a eles. Eu sabia que era mais do que necessário aquele término e tudo que passou depois. Haviam capítulos que relendo eu simplesmente odeio, não por questão de escrita, mas em situações, ações do Luke ou do Michael que eu não apoio, mas que felizmente, eles percebem o erro, eles vão atrás deles mesmos, de se descobrirem, por isso também foi tão crucial a distância dos muke Durante esse tempo, por isso foi tão importante as conversas em que Joan está, são a narração da evolução dos personagens.

Outra coisa importante que eu sempre quis e sempre defendi na história: a visão do Michael.

Então, porque eu não fiz uma história com mais diálogos explosivos ou porque eu não fiz o Mike revoltado com alguma coisa ou até mesmo bravo com o término e tal? Porque simplesmente eu queria um personagem diferente, humano e compreensível.

Michael tem como maior defeito a curiosidade, mas ao mesmo tempo ele sabia bem o limite que devia ou não passar. Como alguém compreensivo, ele sabia que havia razões e razões para cada ato acontecer. Foi de minha total vontade e determinação fazê-lo dessa forma. Acho que não agregaria em nada mais discussões, onde a história era focada em relações humanas e suas relações com seus próprios problemas. Fazer um Michael explosivo só tornaria algo tóxico que o meu filho não era. O Michael nunca foi e nunca será essa pessoa, ele poderia ser mal educado no início, mas nunca uma pessoa explosiva e agressiva. Michael era gentil, mas não sabia mais lidar com as pessoas pois um dos seus estágios de luto foi se afastar de todos, e quando alguém aparece e tem tanta presença, como o Luke sempre teve na história, ele não sabia o que fazer e não era mais acostumado a tudo isso.

How to Fix a Broken Heart ~ •Muke• Onde histórias criam vida. Descubra agora