Capitulo 34

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Eu não estava acreditando que Aaron tinha me sequestrado. O meu sangue estava fervendo de tanta raiva, quem ele pensava que era?

Primeiro ele me faz ter sua confiança, que aliás eu fui muito burra de ter confiado, depois eu me entrego a ele e ele some. E agora me sequestra?

Ah, eu ia matar ele.

Depois de nossa viagem silenciosa, ele para em frente à um apartamento não muito velho mas também nada muito novo. Deve ser ali sua nova casa, depois de ter colocado fogo na sua eu devia ter imaginado que ele não compraria outra.

— Como você vai me tirar daqui? Você sabe que eu posso correr.

Ele abre um sorriso e sai do carro. Sinto a porta do meu lado se abrindo e ele me joga em seu ombro.

— Socorro, ele está me sequestrando, socorro. — começo a gritar e quando penso em bater em suas costas percebo que aquilo ali não era costas, era sua bunda.Uma bela bunda.

— Parou por quê? Posso saber? — diz rindo ainda caminhando.

Ignoro ele e continuo olhando, me segurando para não apertar.

— Se você estranhou que não tem ninguém aqui, é que aqui mora três pessoas. Uma delas viajou e outra saiu.

É eu estranhei, agora fazia sentido. Mas eu estava distraída o suficiente para não ter falado nada sobre isso.

Assim que chegamos em seu apartamento, ele vai em direção a um quarto e antes de me soltar dá um tapinha na minha bunda.

Abusado.

— Sério mesmo? Precisava disso?

Ele mexe em algumas gavetas e pega alguma coisa vindo em minha direção.

— Você está de brincadeira?! — olho abismada para ele.

— Precaução. — diz ele me algemando na cama.

— Desde quando você tem algemas em casa?— levando minha sobrancelha o intimando.

— Desde quando me conheço por gente.

Lá estava eu, algemada em sua cama com ele me encarando. Eu odiava o sorriso que se formava em seu rosto por conta disso.

— Qual é o plano? Me deixar aqui até Kevin me encontrar? Porque se você não sabe é mais perigoso ainda me deixar aqui. Ele vai vir e ver tudo ou eu vou ir contar pra ele. Você que escolhe.

— Eu escolho você ficar aí caladinha.

O fuzilo com o olhar, mas ele parece não se importar. Sua expressão estava mais calma de quando nós nos vimos mais cedo, estava mais relaxada. Logo ele começou a tirar seus sapatos e calça.

— Ei, tem uma mulher no mesmo ambiente que você, tenha respeito.

— Não é nada que você já não tenha visto. — diz e me manda uma piscadela.

Cretino.

Eu já vi, e posso dizer que era uma bela visão.

Ele se some no banheiro e eu lembro que antes de sair de casa havia tomado umas duas garrafas de água. O xixi estava vindo.

— AARON!! — grito pra ele.

Ele sai do banheiro correndo e me encara assim que vê que eu estava bem.

— Eu preciso ir no banheiro.

— Eu não irei cair nessa.

— Por favor, eu tomei duas garrafas de água antes de sair de casa. Bom, se você não quiser a escolha é sua, posso mijar aqui na sua cama mesmo.

Ardente TentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora