𝙸𝚃𝙰́𝙻𝙸𝙰 𝙽𝙰́𝙿𝙾𝙻𝙴𝚂 - 𝟷𝟾𝟼𝟾

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ღ꧁ღ╭⊱ꕥ Estava parada na estrada, onde, por engano, ataquei o Príncipe

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ღ꧁ღ╭⊱ꕥ Estava parada na estrada, onde, por engano, ataquei o Príncipe. Tinha combinado de encontrá-lo ali, mas naquele momento não parecia uma má ideia; no entanto, agora parecia uma péssima ideia! O que eu estava pensando? Olhei para a árvore em que havia subido naquele dia e acabei sorrindo com a lembrança, mas meu coração estava apertado de ansiedade e arrependimento.

― Você veio! ― Sua voz me surpreende, e ao olhá-lo, percebo que o príncipe estava diferente. Ele vestia um fraque marrom e uma calça de nanquim, estava muito elegante, destoando de mim. Apesar da sua roupa, ele não parecia um príncipe. Observo seus olhos, que tinham um azul claro como nunca havia visto antes, e os cabelos bem curtos no estilo militar, que combinavam com seu porte. Notei que ele segurava uma sacola, e uma onda de emoções conflitantes me invadiu.

― Eu disse que viria, não disse? E o que tem aí? ― Meu tom estava repleto de curiosidade enquanto olhava para a sacola.

― Venha. ― Ele me ofereceu o braço, e eu aceitei, ansiosa. ― Terá que esperar para descobrir.

― E eu posso saber para onde o Príncipe está me levando cheio de segredos assim? ― Minha mão apertava seu braço, uma mistura de nervosismo e excitação percorrendo meu corpo.

― É uma surpresa! Você terá que ser paciente. ― Sua voz soou calma, mas havia um brilho travesso em seus olhos.

― Uma surpresa? ― Deixei escapar um sorriso, tentando disfarçar minha ansiedade. ― Não costumo gostar de surpresas, Príncipe! E muito menos sou paciente.

― Você vai gostar dessa surpresa! Eu prometo. ― Ele respondeu, seu sorriso revelando covinhas, e uma onda de calor se espalhou pelo meu peito.

Ele notou que eu o observava e, desviando o olhar para a estrada, falei a primeira coisa que me veio à mente, tentando esconder meu desconforto.

― E sua cavalaria não veio hoje? ― Perguntei casualmente, enquanto meu coração batia um pouco mais rápido.

― Não dessa vez. ― Sua resposta veio com uma expressão de felicidade genuína, e uma onda de alívio passou por mim.

Ele parecia diferente sem a companhia de todos aqueles guardas, mais leve e relaxado, e isso despertou minha curiosidade.

― Você nunca se cansa de ter pessoas atrás de você o tempo todo? ― Indaguei, curiosa.

― Sim, mas é a função deles. Devem me servir. ― Ele respondeu com naturalidade, mas suas palavras me incomodaram profundamente.

― Nossa! ― Revirei os olhos, sentindo uma pontada de frustração. ― Esqueci com quem estou falando.

Sempre detestei a realeza por conta desse pensamento esnobe, e a resposta dele só confirmava minhas suspeitas.

― O que quer dizer com isso? ― Ele me encarou, avaliando minha expressão, e eu me senti exposta, vulnerável.

𝙰𝙺𝙰𝙸 𝙸𝚃𝙾 - 𝙵𝚒𝚘 𝚟𝚎𝚛𝚖𝚎𝚕𝚑𝚘 𝚍𝚘 𝚍𝚎𝚜𝚝𝚒𝚗𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora