𝙳𝙴 𝚅𝙾𝙻𝚃𝙰 𝙰 𝙿𝙾𝙲̧𝙾𝚂

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ღ꧁ღ╭⊱ꕥ Algumas horas depois, meus pensamentos estão mais calmos, mas meu estômago está em nós

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ღ꧁ღ╭⊱ꕥ Algumas horas depois, meus pensamentos estão mais calmos, mas meu estômago está em nós. Mal consegui tocar na comida na hora do almoço, e estou sem nenhum pingo de fome. Carol me ligou depois das dezenas de mensagens caóticas que mandei para ela.

― Caramba, Liana! Sua vida parece um filme, meu Deus! Que zica! ― Carol disse ao telefone, chocada com a novidade.

― Zica? Agora a zica é minha? ― Respondi, irritada. ― Você devia dizer isso para o Rodrigo, e não para mim. Não sou eu que estou esperando um filho daquela chata!

― Você entendeu o que eu quis dizer! Você ainda vai para Poços?

― Estou fazendo minhas malas! Não tenho opção, a Nina quer ir, e vai ser bom para ela, é a última semana de férias. Além do mais, é só um final de semana, tia Vera vai estar lá, Nina, Laura, então... ― Soltei o ar com força.

― Sei.

― E nós somos amigos, eu gosto do Rodrigo, quero bem a ele. Ele não fez nada contra mim. Tenho que ser racional, Carol. Não temos nada um com o outro. Ele namorava a menina, e se ela está grávida, o que posso fazer além de desejar felicidades ao casal?

― Sei.

― Estou falando sério, Carol!

― Eu sei, não disse nada!

― Quer saber, isso não tem nada a ver comigo. ― Afirmei, batendo a gaveta com força. ― Nem sei por que estou me estressando por causa disso!

― E a garota? O que ela vai fazer em São Paulo?

― Conhecer a Tia Vera, eu acho. Como eu te disse, não sei, e não quero saber! Não quero me envolver nisso. Já tenho problemas suficientes na minha vida, não preciso de mais um.

― Está bem!

― Você não quer vir comigo mesmo? ― Insisti, desejando sua companhia.

― Sabe que não posso, Liana. Tenho um paciente. ― Ela respondeu, pela décima vez, a tristeza tangenciando sua voz.

― Está bem! Seria mais fácil se estivesses comigo.

― Eu sei, amiga, desculpa! ― Ela respondeu, o peso da impossibilidade pesando em suas palavras.

― Tudo bem!

― Então, boa viagem! Quero todos os detalhes quando voltar.

― Pode deixar. Beijos!

― Beijos!

∞∞∞

Era quase às dezenove horas quando todos finalmente chegaram ao apartamento, eu já havia preparado tudo com antecedência. Meu pai ainda estava no restaurante.

― Vamos, mana, pegou sua mochila? ― perguntei para Nina, cujo rosto brilhava de empolgação.

― Sim! ― ela respondeu, os olhos cheios de entusiasmo.

𝙰𝙺𝙰𝙸 𝙸𝚃𝙾 - 𝙵𝚒𝚘 𝚟𝚎𝚛𝚖𝚎𝚕𝚑𝚘 𝚍𝚘 𝚍𝚎𝚜𝚝𝚒𝚗𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora