𝚃𝙷𝙸𝙰𝙶𝙾

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ღ꧁ღ╭⊱ꕥ Thiago havia chegado em São Paulo, e tia Vera me ligou, cheia de entusiasmo

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ღ꧁ღ╭⊱ꕥ Thiago havia chegado em São Paulo, e tia Vera me ligou, cheia de entusiasmo.

Dessa vez, eu não tinha como escapar. Era Carnaval, a redação estava em recesso, e a desculpa do trabalho não ia funcionar. Não dessa vez. Ela me convidou para uma reuniãozinha em sua casa. Mas conhecendo a tia Vera, eu sabia que "reuniãozinha" era um eufemismo.

Como eu suspeitava, sua casa estava abarrotada de gente. Notei um palco improvisado no jardim e uma pista de dança que brilhava de luzes. Pelo visto, Rodrigo e Thiago iam se apresentar. Eu usava um vestido azul curto com uma jaqueta jeans. Carol, sempre estilosa, optou por uma bermuda preta de alfaiataria e uma blusinha branca.

― E aí, cadê o irmãozinho? ― perguntou Carol, com um sorriso malicioso.

― Não faço ideia! Mas não é com o Thiago que estou preocupada.

― Relaxa! Olha a Vera ali.

Desviando de mesas e pessoas animadas, chegamos até tia Vera, que nos recebeu com um abraço caloroso.

― Vocês vieram, que maravilha! ― Ela estava visivelmente emocionada ao me ver, e uma pontada de culpa atravessou meu peito.

Quando estávamos prestes a virar as costas, uma voz amigável e familiar chamou meu nome.

Thiago.

Ele realmente tinha chegado.

― Finalmente deu as caras, Liana. ― Ele se aproximou, me envolvendo em um abraço apertado.

― E aí, Thi. ― Notei que ele e Carol trocavam olhares intensos, e tive que me conter para não rir. ― Thiago, essa é a Carol, minha amiga. Carol, esse é o Thiago, irmão do Rodrigo.

― Que bom que vocês vieram. ― Ele segurou as mãos da Carol e as beijou com elegância.

Que malandro safado.

― É um imenso prazer conhecê-lo. ― Carol disse com sua voz mais sedutora.

Ah, meu Deus, devo me preocupar? Bem, ela sabe onde está se metendo. Pelas conversas com Rodrigo, eu sabia que Thiago era um solteiro convicto, em outras palavras, um galinha de marca maior, que não se comprometia com ninguém, mas era uma ótima pessoa. Eu tinha que admitir que gostava muito dele.

Planejava cumprimentar Helena na cozinha, mas mudei de ideia rapidamente ao ver alguém saindo pela porta do jardim. Minha respiração falhou imediatamente. Carol, percebendo que eu estava prestes a correr para longe dali, passou o braço sobre meus ombros, me segurando.

― Ele não morde. ― Sussurrou. ― Fique tranquila.

― Carol! ― Resmunguei baixo. ― Me solta!

― Você terá que se acostumar, Liana. ― Repreendeu.

― Cá, não posso ficar! Inventa qualquer desculpa para tia Vera. ― Respondi, prestes a sair. Porém, ela me segurou firme.

𝙰𝙺𝙰𝙸 𝙸𝚃𝙾 - 𝙵𝚒𝚘 𝚟𝚎𝚛𝚖𝚎𝚕𝚑𝚘 𝚍𝚘 𝚍𝚎𝚜𝚝𝚒𝚗𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora