Capítulo 32

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O casamento foi maravilhoso, ao ar livre em uma tarde agradável de sábado, a decoração era incrível e romântica. Após a cerimônia, cada convidado soltou um balão com um cartão de presente dentro para os noivos. Bem, diziam que era uma tradição e eu imaginava que uma hora o balão cairia e os convidados teriam que pagar os presentes. Ok, cada maluco com suas manias. A festa começou com muita música, bebidas diversas e pessoas conversando e rindo. 

- Olá, querida - disse minha sogra ao meu lado.

- Olá - falei, sorrindo. A mãe de Arthur ainda era uma mulher muito bonita, era amável e forte por ter criado tantos filhos homens nada fáceis. 

- Posso me sentar? 

- Claro - ela puxou uma cadeira e sentou-se. Ficamos em silêncio, olhando para os convidados e meus olhos pararam no homem que estava brincando com os irmãos. Arthur estava rindo, puxou Adam pelo pescoço e bagunçou seus cabelos, enquanto o irmão mais novo tentava se livrar e bater nele ao mesmo tempo.

- Ele parece feliz - a voz da mulher ao meu lado pode ser ouvida e olhei para ela, que estava mirando na direção dos filhos - você o faz feliz, Lídia - um sorriso apareceu em meus lábios.

- Ele me faz feliz também - falei antes que o homem que era nosso assunto aparecesse e me puxasse para dançar. 

- Você está linda - ele murmurou no meu ouvido. 

Eu estava vestindo um vestido lilás, minha cor favorita, meus cabelos estavam cacheados com uma parte presa e outra solta, fiz uma maquiagem leve para o dia e os sapatos de saltos eram lindos, mas estavam me matando. 

- E você está perfeito - falei, mordiscando o lábio. Arthur estava com os cabelos perfeitamente arrumados, vestia um smoking que realçava seus ombros largos, marcava sua cintura estreita e as pernas musculosas. Ele era como um deus grego, o meu deus grego. Dançamos umas três músicas antes que Leona nos interrompesse. 

- Lídia, pode me emprestar meu primo só um pouco? - ela perguntou. 

- Claro - respondi e me separei dele.

- Como posso ajuda-la? - ele questionou. 

- Eu quero que você suba lá e cante com seus irmãos - e ela sorriu amplamente.

- Oh, não, nem pensar - ele negou rapidamente. 

- Não estou pedindo, Arthur, eu sou a noiva e quero que você arraste a sua bunda para aquele palco e cante para mim, scheisse - ela falou e saiu empurrando ele. Segurei para não rir com sua expressão de desgosto. Pararam a música e Adam, Derek, Arthur e Nick subiram no palco; começaram a cantar uma música em alemão, em seguida, cantaram "Uptown Funk" do Bruno Mars, lembrando-se que haviam americanos ali também e fiquei impressionada de que eles realmente cantavam. Há alguma coisa que eles não sabiam fazer? Os convidados estavam se divertindo e cantando junto.

- Eles são incríveis - Anne pulava ao meu lado e eu ria, me divertindo com ela e não conseguindo tirar os olhos do meu marido.

Quando a música que estavam cantando, em alemão novamente, terminou, Nick pegou um violão, sentou-se em uma banqueta e começou a cantar "Thinking out loud"; Anne começou a se aproximar de onde ele estava, como se estivesse hipnotizada e eu não poderia culpa-la. Quando a música acabou, foi a vez de Arthur sentar-se ao piano e minha vez de ficar enfeitiçada quando a letra de "All of me" saiu de seus lábios. Eu não conseguia me mover e por um momento parecia que apenas nós dois estávamos ali, mas mesmo em minha névoa particular, consegui ouvir a voz que soou ao meu lado.

- Ele é incrível, não é? 

Olhei para o lado e engasguei. Beatriz Morrison. O que diabos ela estava fazendo ali? Fiquei ali parada, olhando para sua expressão impassível enquanto ela não desgrudava os olhos do homem tocando piano divinamente; eu queria perguntar o que ela estava fazendo no casamento da prima do meu marido, então pega-la pelos cabelos e tira-la dali, entretanto, eu apenas voltei a olhar para Arthur e respondi:

ღ Conquistando um SullivanWhere stories live. Discover now