Capítulo 35

1.2K 118 5
                                    

- Ela está tão confortável - me abracei, fechando os olhos. 

- Ouch - ele disse - trocado por uma camiseta. Isso magoa, mulher. 

Não consegui segurar um sorriso e me virei, ficando cara a cara com Arthur, seus maravilhosos olhos azuis em mim. 

- Você parece cansada, doçura - ele falou, enrolando uma mecha do meu cabelo em seu dedo antes de coloca-la atrás da orelha. 

- Um pouco - concordei. 

- Por que não se vira? Eu posso fazer uma massagem - ronronou no meu ouvido - dizem que eu tenho dedos mágicos. 

- Quem diz isso, senhor Sullivan? 

- Eu falei dizem? Eu quis falar minha mãe diz - Arthur fez uma expressão de pura inocência - e eu não posso discordar dela, eu sou um cara de muitos talentos. 

- Mostre-me um deles - me virei de bruços.

- Você já conhece - ele sussurrou no meu ouvido, capturando o lóbulo da minha orelha.

Suas mãos vieram para meus ombros e eu praticamente ronronei como um gato, suas mãos me modelando como se eu fosse uma massa. Ele estava certo, seus longos dedos sabiam onde e como tocar. Não demorou para que eu estivesse relaxada e começasse a cochilar novamente.

- Oh não, eu não sou tão agradável assim - ouvi sua voz e senti suas mãos passarem pelas minhas pernas nuas - eu espero algo em troca.

- Está parecendo um mercenário - resmunguei. 

- Eu sou um homem de negócios, não um filantropo - meu marido subiu suas mãos até minha cintura, a lateral dos meus seios, levando a camiseta junto - eu disse que isso tem que ir. Agora. Vire-se, süsse.

Fiz o que ele disse e me virei de costas no colchão, a peça de roupa sendo tirada de mim em um puxão. Os olhos astutos de Arthur passearam por meu corpo seminu, demorando-se em meus seios descobertos e depois em minha calcinha rendada.

- Bonita calcinha - ele disse.

- Obrigada, é uma das minhas fav... - eu suguei ar para os meus pulmões quando sua mão se enroscou no pequeno tecido e o rasgou, tirando-o de mim - Arthur - gritei, fazendo cara feia. 

- O quê? Eu não sabia que era tão frágil - e ali estava a inocência novamente. 

Ele me deu um sorriso de corsário, do tipo astuto, sexy e mau ao mesmo tempo, e inclinou-se em minha direção, capturando minha boca com a sua. Sua língua era como seda contra a minha, minhas mãos voaram para seus cabelos macios, puxando-o para mim, sentindo que ele não estava perto o suficiente. Meus dedos desabotoaram os botões de sua camisa e eu a empurrei por seus ombros largos. 

Apenas o contato com sua pele quente faziam meus dedos se contraírem e minha parte feminina ficar uma poça. Seus dedos encontraram a minha abertura e ele enfiou um e logo dois deles dentro de mim, me fazendo arquear. Eu o queria tão mal. Arthur me virou de bruços novamente, puxando meu quadril para cima, seus dedos nunca saindo de dentro de mim.

- Arthur, por favor - essa realmente era a minha voz? 

Estava rouca e cheia de necessidade. Ouvi o barulho de suas roupas saindo do caminho e com um impulso, ele estava me tomando como sua. 

                                                                         ⚈⚈⚈⚈

Eu estava no consultório médico, minha perna balançava em nervosismo enquanto a minha vez chegava.

- Lídia - a secretária chamou e eu caminhei para dentro, aproximando-me rapidamente da mesa do médico. 

- Boa tarde - ele estendeu sua mão para mim e eu a estreitei.

ღ Conquistando um SullivanWhere stories live. Discover now