- Ela está tão confortável - me abracei, fechando os olhos.
- Ouch - ele disse - trocado por uma camiseta. Isso magoa, mulher.
Não consegui segurar um sorriso e me virei, ficando cara a cara com Arthur, seus maravilhosos olhos azuis em mim.
- Você parece cansada, doçura - ele falou, enrolando uma mecha do meu cabelo em seu dedo antes de coloca-la atrás da orelha.
- Um pouco - concordei.
- Por que não se vira? Eu posso fazer uma massagem - ronronou no meu ouvido - dizem que eu tenho dedos mágicos.
- Quem diz isso, senhor Sullivan?
- Eu falei dizem? Eu quis falar minha mãe diz - Arthur fez uma expressão de pura inocência - e eu não posso discordar dela, eu sou um cara de muitos talentos.
- Mostre-me um deles - me virei de bruços.
- Você já conhece - ele sussurrou no meu ouvido, capturando o lóbulo da minha orelha.
Suas mãos vieram para meus ombros e eu praticamente ronronei como um gato, suas mãos me modelando como se eu fosse uma massa. Ele estava certo, seus longos dedos sabiam onde e como tocar. Não demorou para que eu estivesse relaxada e começasse a cochilar novamente.
- Oh não, eu não sou tão agradável assim - ouvi sua voz e senti suas mãos passarem pelas minhas pernas nuas - eu espero algo em troca.
- Está parecendo um mercenário - resmunguei.
- Eu sou um homem de negócios, não um filantropo - meu marido subiu suas mãos até minha cintura, a lateral dos meus seios, levando a camiseta junto - eu disse que isso tem que ir. Agora. Vire-se, süsse.
Fiz o que ele disse e me virei de costas no colchão, a peça de roupa sendo tirada de mim em um puxão. Os olhos astutos de Arthur passearam por meu corpo seminu, demorando-se em meus seios descobertos e depois em minha calcinha rendada.
- Bonita calcinha - ele disse.
- Obrigada, é uma das minhas fav... - eu suguei ar para os meus pulmões quando sua mão se enroscou no pequeno tecido e o rasgou, tirando-o de mim - Arthur - gritei, fazendo cara feia.
- O quê? Eu não sabia que era tão frágil - e ali estava a inocência novamente.
Ele me deu um sorriso de corsário, do tipo astuto, sexy e mau ao mesmo tempo, e inclinou-se em minha direção, capturando minha boca com a sua. Sua língua era como seda contra a minha, minhas mãos voaram para seus cabelos macios, puxando-o para mim, sentindo que ele não estava perto o suficiente. Meus dedos desabotoaram os botões de sua camisa e eu a empurrei por seus ombros largos.
Apenas o contato com sua pele quente faziam meus dedos se contraírem e minha parte feminina ficar uma poça. Seus dedos encontraram a minha abertura e ele enfiou um e logo dois deles dentro de mim, me fazendo arquear. Eu o queria tão mal. Arthur me virou de bruços novamente, puxando meu quadril para cima, seus dedos nunca saindo de dentro de mim.
- Arthur, por favor - essa realmente era a minha voz?
Estava rouca e cheia de necessidade. Ouvi o barulho de suas roupas saindo do caminho e com um impulso, ele estava me tomando como sua.
⚈⚈⚈⚈
Eu estava no consultório médico, minha perna balançava em nervosismo enquanto a minha vez chegava.
- Lídia - a secretária chamou e eu caminhei para dentro, aproximando-me rapidamente da mesa do médico.
- Boa tarde - ele estendeu sua mão para mim e eu a estreitei.
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ღ Conquistando um Sullivan
RomanceSegundo livro da série Irmãos Sullivans Após várias decepções amorosas, Lídia Prescot havia desistido há tempos de engajar um relacionamento sério e adquirido para si o lema do carpe diem. As coisas tomaram uma reviravolta quando Arthur Sullivan ent...