Capítulo 2

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POV: Alexia Taylor

Pisquei algumas vezes, vi o teto do meu quarto, olhei para o lado e vi apenas o outro travesseiro branco intacto. Eu ainda procurava ela na cama, não teve um dia só que eu
não tivesse olhado para esse travesseiro, talvez na esperança que tudo tivesse sido apenas
um pesadelo terrível e ela estaria aqui do meu lado, que lhe acordaria com vários beijos
e faríamos amor logo cedo, ela adorava quando eu acordava ela daquele jeito.

Peguei o último ar e me sentei na borda da cama, estiquei minhas costas antes de seguir em
direção ao meu banheiro.

...

Quando desci as escadas e cheguei na cozinha, vi Lisa sentada, tomando uma bela xícara de café.

- Bom dia. Dormiu bem?

- Normal! Onde está Max?

- Deve estar se aprontando para a Escola.

Respirei fundo, peguei uma xícara de café e tomei um gole da bebida quente.

Precisava me aproximar do meu filho, talvez ele estivesse puto comigo, mas só saberia se falasse com ele.

Ele deve me odiar por todo ano na data do aniversário da mãe eu sumir por messes, deixando
ele sozinho com minha irmã.

- Se você está tentando se aproximar, comece levando ele na escola.

Parecia que Lisa lia meus pensamentos, mas acho que ela tinha razão, já fazem dezesseis anos que sou um zumbi, isso tinha que mudar.

- Não sei como eu viveria sem você, como minha consciência .

Ela sorriu convencida.

- Você devia me ouvir mais. Pare de ficar se maltratando por coisas do passado. Eu sei que se senti triste. Lembre-se que eu também sinto. Maldito o dia em que me tornei sua Beta.

Eu revirei os olhos e ela fez o mesmo..

Fiquei encostada na pia enquanto bebia meu café.

- Você tem sorte de ser minha Beta.

- Eu tenho é o dobro de trabalho. Isso sim! Mas mudando de assunto... Aproveitando que vai levar o Max na escola, porque não dá um passeio de carro, tem uma lanchonete nova no Centro, quem sabe não conhece alguém novo.

Entendi onde ela queria chegar, depois que Peggy morreu não fiquei com mais nenhuma mulher, dezesseis anos... Não sentia atração por nenhuma mulher, ninguém se equiparava a beleza dela.

Ainda não estava pronta para isso!

- Lisa. Eu não quero sair para encontrar ninguém nem ir para qualquer encontro. Não tenho cabeça para essas mulheres fúteis.

- Acho que a tia Lisa está certa, você é bonita de mais, para ficar dentro de casa. (Max)

Olhei para trás e vi ele, parado na porta, como aquele menino cresceu tanto? Ele tinha um sorriso lindo nos lábios.

- Vem cá

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- Vem cá.

Logo que ele veio, nos abraçamos, ele já estava mais alto que eu.

- Você está enorme! Deve estar fazendo o maior sucesso entre as meninas.

Ele revirou os olhos. Mas parecia feliz em me ver, os olhos brilhavam naquele tom esverdeado, com varios pontos castanhos; ele tinha os olhos dela! O que fazia eu o amar ainda mais.

- Na verdade... Minhas colegas de escola perguntam quando minha mãe vai lá. Estou perdendo terreno para minha própria mãe, isso deve estar errado não tia? (Max)

- Com certeza! (Lisa)

Nos três rimos e ele voltou a me olhar, os mesmo olhar doce e bondoso da mãe dele.

- Você está bem? (Max)

- Agora estou melhor querido!

- Vou tomar meu café para ir. (Max)

- Faça Isso, vou lhe levar no colégio hoje, tudo bem?

- Claro, minha amigas vão enlouquecer. (Max)

Eu e Lisa sorrimos.

- Vou me trocar.


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