Alexia Taylor era Alfa de todos os lobisomens, mas ela perdeu seu rumo quando seu esposa Peggy morreu deixando apenas um filho, depois disso ela se distanciou de tudo e de todos, até do próprio filho. Depois de dezesseis anos ela encontra algo que l...
O avião estava perto de pousar na cidade do Missouri, Lisa estava na cadeira ao meu lado, ela ficou nervosa o vôo inteiro, aparentemente ela tinha medo de voar, o que eu achei engraçado no início, mas depois peguei em sua mão e fiquei fazendo um carinho, afim de acalmar seus nervos.
Ao que parece, eu tive sucesso, fiquei feliz por ela confiar em mim.
Quando finalmente pousamos, ela ficou aliviada.
Lisa me olhou por alguns segundos, sorriu. Que sorriso lindo ela tinha, a cada dia que passava perto dela, observava mais detalhes, cada pequeno detalhe que me fazia querer mais ainda ficar perto dela.
- Obrigada.
- Pelo que?
- por me acalmar!
- Não foi nada... Tem gente que tem medo de voar. Eu entendo!
- Eu sempre fico nervosa... É a primeira vez que alguém consegue me acalmar.
- Fico feliz que eu tenha conseguido.
Ela me olhava nos olhos, não conseguia tirar os olhos dos dela, aqueles olhos azuis cor do mar me hipnotizava.
Finalmente essa conexão foi quebrada pelos passageiros que se levantavam para sair da aeronave.
...
Após sairmos do aeroporto, já em um carro alugado, dirigi até o hotel onde ficariamos hospedadas.
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Ao chegarmos em nosso quarto ela olhou ao redor.
- É bem aconchegante! (Lisa)
- Verdade.
- Vou tomar um banho, depois podemos conversar e decidir por onde começamos a pesquisar?
- Sim, eu também vou tomar um banho. (Lisa)
...
Após tomar um banho, voltei para sala, peguei uma cerveja no frigobar, fui até a sacada, a noite estava estrelada, tomei um gole da cerveja e fiquei observando a noite.
Meu celular vibrou.
Na tela vi o nome de Valentina.
Usei minha audição apurada, Lisa ainda estava no banho.
Atendi o celular.
- Alô.
- Olá Jessy. Está podendo falar?
- Pode ser.
Era o código de que tinha pouco tempo.
- Ok... Só queria saber como vão as coisas.
- Tudo bem! Estou numa missão de ajuda, mas assim que terminar eu aviso.
- Ok, tudo bem, boa sorte.
- Obrigada.
Desliguei a ligação.
Mensagem: - estou com Lisa no Missouri. Alguma mensagem importante?
- Fiz com que os vampiros se afastassem da cidade, vocês vão ter liberdade para procurar os lobos da alcateia Carter.
- Obrigada Valentina, vou lhe manter informada.
- Ok. Eu aguardo.
- O que você está fazendo? (Lisa)
Olhei para trás e vi Lisa.
Mostrei a cerveja para ela.
Ela sorrio e foi pegar uma cerveja e se aproximou de mim na sacada.
- Temos um lugar para ir amanhã.
- Que lugar? (Lisa)
- Onde fazem a adoção, lá vamos ver os registros, e podemos saber o endereço da casa dos pais da Paggy.
- Perfeito. Mas será que esses registros... Nós vamos poder acessar?( lisa)
- Nós vamos dar um jeito, nem que a gente tenha que subornar alguém.
- Por mim tudo bem! (Lisa)
Eu sorri com sua afirmação.
- É melhor descansar, temos que acordar cedo.
- Verdade. (Lisa)
Após um período de silêncio terminamos nossa cerveja e fomos cada uma para o seu quarto.
...
Dia seguinte...
Chegamos no balcão de informação e vimos uma mulher mais velha, ela tinha cara de poucos amigos.
- Bom dia, eu vim falar com uma amiga minha...
- Se for a Vick, ela foi almoçar. (Mulher)
- Ela vai demorar para voltar?
- Volta daqui a meia hora.( Mulher)
- Obrigada. Eu vou esperar por ela, pode me fazer o favor de não avisa-la? Eu vim fazer uma surpresa!
A mulher revirou os olhos.
- Tanto faz! (Mulher)
Lisa me puxou.
- quem é Vick?
- Não tenho ideia?
- mas você falou que...
Eu levantei minha mão para que ela parasse de falar.
- Você viu a cara daquela atendente? Ela não ia nós ajudar. Joguei uma verde, vamos esperar que a outra seja mais sociável. É um tiro no escuro!
- Não imaginei assim... bem pensado.
...
Com a segunda funcionária nós conseguimos acessar os arquivos, ela foi muito simpática e Lisa pareceu um pouco sem paciência com a jovem.
Lisa parecia um pouco irritada com alguma coisa, no caminho para a casa dos pais da Paggy, Lisa ficou calada.
Após um bom tempo no carro chegamos a uma casa mal acabada, estava mal cuidada e destruída.
Não vivia ninguém lá, com certeza fazia muito tempo.
- Isso não vai nós ajudar em nada. (Lisa)
- Tá claro que faz muito tempo que ninguém mora aqui.
- Droga! (Lisa)
Parei por um tempo para tentar sentir algum cheiro, mas nada veio.
