Capítulo 15

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Setembro

POV: Amy Cooper

Era noite de sexta, eu estava no meu quarto, estava lendo um livro que Jessy havia me emprestado, estava achando ótimo ler algo a respeito de uma alcatéia que a pouco tempo para nós estava perdida.

Ouvi duas batidas na porta.

- Entra.

Vi meu pai entrar.

- Oi.

- Oi pai.

- O que está fazendo?

- lendo.

- Fico orgulhoso de ter uma filha tão inteligente, que gosta do que é e procura aprender mais sobre o nosso povo.

Eu sorri.

- Eu quero saber mais sobre a nossa história. É bom ter uma mente aberta pelo conhecimento.

- Você parece com sua mãe...

Ele mencionar minha mãe me fez lembrar do quanto ela me amava e o quanto eu sintia falta dela.

- Eu sinto falta dela!

- Eu também.

Ele sorriu para mim.

- Vou ter que ir trabalhar... não queria deixar você sozinha, principalmente a noite... Mas...

- Eu sei Pai. Eu vou ficar bem! Eu sei me defender.

- Claro que sabe. Eu sei bem. Você é minha menina, mas é forte.

Eu dei um sorriso.

- Eu já vou... Qualquer coisa me liga.

- Tá bom.

...

Me recostei no espelho da minha cama. Meu pai havia saído e eu apenas lia.

Mas um sentimento me tomou, senti falta dela.

Larguei o livro é peguei meu celular, não havia mensagem dela.

Depois de algumas semanas... Já fazia um mês, eu acho... Eu percebia que queria cada vez mais dela.

O problema era que ficávamos escondidas, só quem sabia era Lisa.

Aquilo me incomodava, ao mesmo tempo que tinha medo se ela me dissesse que queria falar com meu pai, porque não sabia o que ele iria falar, como iria reagir.

O pior era não saber se ela sentia algo de verdade por mim.

Quando me beijava... Parecia tão intenso, ela parecia se entregar... Eu não sabia como deixar rolar, ficava com medo.

Talvez fosse o que Jessica me disse, de que ela gostava de mulher e eu... sou uma menina inexperiente.

- Droga!

- O que foi? Perdeu a página?

Dei um grito de susto.

- Alex!

Ela deu uma risada.

Ela estava na minha varanda encostada na porta que estava aberta.

- Porque você sempre faz isso?

- Nunca faço de propósito.

Ela caminhou para dentro do meu quarto.

Se sentou ao meu lado na cama.

Fiquei nervosa de estar sozinha ali com ela, ao mesmo tempo fiquei triste que ela chegou e não me beijou de imediato.

- É o que você diz!

Alfa SupremaOnde histórias criam vida. Descubra agora