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MARCELO

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MARCELO

Não sabia dizer quanto tempo fiquei com a mão sobre a calcinha úmida, a carne macia e pulsante dela, sentindo o cheiro do pescoço quente, os cabelos roçando em minha face, os gemidos curtos e tímidos que emanava da garganta de Eduarda, me deixando excitado demais naquela situação.

As mãos dela eram suaves, delicadas, e deslizava por meus cabelos, minha nuca, como se tentasse segurar da queda que o tesão nos envolveu. O tesão que ficou mais liberto assim que soube que ela era uma mulher livre.

Esse tesão era o que me corroía por dentro, fazendo meu controle emocional ir para o saco e me render até mesmo ao pequeno olhar que ela me dava.

— Eduarda — chamei, quando ela deslizou suas mãos em meu peito e foi descendo perigosamente.

Ela olhou para mim com um desejo como a muito tempo não encontrava em um olhar lindo como aquele.

Eu estava vibrando por dentro, queria aquela mulher de todos as formas que ela desejasse, queria senti-la por baixo de mim, gemendo, se movendo ao meu favor, mas também queria ela longe da minha rotina bagunçada.

— Precisamos parar — avisei, antes que fizéssemos alguma merda que ela pudesse se arrepender depois, que eu me arrependesse depois.

— Por que você me confunde tanto? — Tinha um desapontamento em seu olhar, na sua voz.

Tirei as mãos que estava entre as pernas dela, arrumei seus cabelos e olhei para ela com atenção.

— Você merece muito mais que uma foda no banheiro — esclareci. — Merece está sóbria e inteiramente confiante. Você merece está em um lugar lindo, ser admirada, sentir seu corpo ser tocado sem que ninguém esteja atrás da porta escutando e observando...

Escutamos sons de garganta atrás da porta do banheiro, depois passos se afastando.

— Não é apenas pelo fato de você estar bêbeda. — Ela me olhava com tanta atenção que quase tive certeza de que seus pensamentos se tornaram tristes. — Eu beberia junto até ficar bêbedo também e cairíamos na mesma cama, faríamos tudo o que fosse ao nosso alcance — Sorri, mas ela não.

— Marcelo — o som do meu nome, na boca, na voz dela, era muito excitante.

Beijei seus lábios, respirei fundo, buscando forças para soltá-la, mas eu não conseguia. Ainda mais sabendo que ela está sozinha, parecia que meu corpo pesava ao seu lado, implorando para ficar, cuidar dela, meus membros estavam rígidos, minhas mãos sobre ela, minhas pernas... entre as delas.

— O que você quer de mim?

— O que eu quero de você? — Embora eu soubesse, era tão perigoso revelar quanto sentir, mas então eu declarei, segurando-a em meus braços: — Eu sei o que sinto por você.

Eduarda se apoio em meus ombros e sustentou seu olhar ao meu.

— Fiquei louco quando vi seu traseiro — Ela sorriu. — Fascinado com seus olhos, apaixonado pelo seu jeito simples e calmo. Tivemos pouco tempo de nos ver, mas a cada encontro está sendo uma montanha de sensações para mim. Você me inquieta, me confunde as ideias.

COMPLETO NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora