— E por que não?
— Eu moro dentro de uma caixa de sapatos. Tenho pais que chegam a qualquer hora sem se incomodar se vão tirar o clima. Tenho uma amiga maluca por sexo que enche nossa casa de homens de todos os tipos. Tenho um emprego que vai ser um problema para nós dois enquanto juntos e trabalhando no mesmo andar. Ninguém vai olhar para mim e para você e dizer que é algo genuíno, vão falar que é por interesses. Você é irmão do dono da revista que trabalho. Qualquer crescimento eventual meu, na empresa, vai gerar julgamentos precipitados que me farão ficar muito triste. — Ela falava um pouco agitada. — Porque é assim que garotas pobres são classificadas ao lado de homens ricos, ainda mais quando esse homem é meu chefe. Você está atraído por mim agora, mas e quando começar a viajar, a sair pelo mundo fazendo seus trabalhos enquanto eu equilibro as contas na minha caixinha de sapato? Quando você precisar ficar semanas longe? E ainda tem as festas com mulheres de seu nível social, com seu nível linguístico e com...
— Duda — chamei pelo seu apelido. Nunca tinha feito isso, mas precisei chamá-la e deu certo. — Não pensa demais. — Peguei-a pela cintura e a fiz olhar para mim. — Estar com você não deixa de ser uma aventura, acredite.
Consegui tirar de seu rosto preocupado um lindo sorriso.
— Você revelar que quer mais que essa noite... foi um choque para mim — admitiu.
— Acha que posso pedir você em namoro depois...?
— Você faria isso, por mim? — Seus olhos estavam carinhosos.
— Faço, por você.
— Obrigado por entender. Só preciso ir devagar até me acostumar, meus pés estão flutuando com você perto de mim. O que preciso agora é que eles estejam no chão, em terra firme para decidir da melhor forma o que farei com tudo o que sinto por você.
— Você é perfeita.
O beijo que dei em sua boca fez o corpo dela se inclinar para frente, seu quadril sentar-se na borda da mesa e suas pernas se abrirem para mim. Quando ela chupou minha língua, não consegui conter meu pau. Ele estava tão duro quanto as pedras daquele lugar, e eu iria entrar nela naquela noite ou mudaria meu nome de vez para Frederico!
O perfume e a pele macia me convidaram a despi-la. Deslizando minhas mãos em suas coxas, enquanto Duda dominava o beijo, eu as apertei imaginando como seria delicioso e quente estarmos nus, encaixados um ao outro.
Duda gemeu quando sentiu meu pau duro sobre sua calcinha. Com as mãos para dentro do seu curto vestido, eu o puxei um pouco mais para cima. A calcinha de cor vermelha estava toda molhadinha. Era um pedacinho de pano a cobrindo. Duda desceu as alças de seu vestido, foi quando notei o sutiã de renda muito fina e transparente, mas que tinha a mesma cor vermelha. Seus seios estavam duros, deliciosamente firmes e excitados, os mamilos enrugados e pontudos. Passei a ponta da língua sobre cada um deles subindo a língua para o pescoço e chegando até seu ouvido.