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DUDA

Tiro meus sapatos, a roupa e vou para o banheiro. Ligo o chuveiro e molho minha cabeça com água gelada. Isso iria me fazer bem. Depois saio com uma toalha na cabeça e outra no corpo. Encontro um pijama de cor verde e rosa e visto a calça depois a blusa de alcinha.

Escuto a voz de Bruna e Marcelo na sala, e quando chego até lá, vejo apenas as costas de Bruna, ela foi em direção ao seu quarto e se trancou.

Eu realmente estou empolgada com Marcelo e todas aquelas coisas que falou no banheiro. Saber que Talita não era alguém em que ele estava de olho me deu um grande alívio. Saber que ele me queria das formas pelas quais eu também – sorriu bobo – está me deixando ansiosa e eufórica por dentro.

— Demorei?

Ele me olhou de cima a baixo.

— Não, claro que não.

Andei para mais perto.

— Onde ficou sua amiga, a que chegou com você no bar? — indaguei curiosa, bem menos bêbada.

— Vamos dizer que ela ficou irritada e preferiu ir para casa.

Eu poderia sorrir de felicidade em relação a esse fato, mas não fiquei, embora Marcelo estivesse se doando para mim, eu também me coloquei no lugar da moça.

Sabia como era ser esquecida e abandonada.

— Isso não é bom — disse, pegando água na geladeira, ofereci a ele, mas negou.

— Ela vai ficar bem. — Marcelo não tirava os olhos de mim.

De propósito eu não vesti calcinha nem sutiã, o que talvez ele estivesse percebendo marcar em alguns pontos. E eu estava adorando os olhos dele em mim.

Marcelo é forte, alto e tem um perfil de homem que come com vontade. Sabe pegar e rolar com uma mulher na cama, é só decifrar o olhar safado que ele me encarava para conseguir entender.

Não sei se era porque ele estava em meu território, muito menos por causa do banho que limpou toda a mente poluída pelo álcool, mas eu estava confiante em relação a ele.

Queria muito que me tocasse, que me beijasse e falasse sacanagem no meu ouvido, mas para outro lado, eu precisaria pensar muito sobre ele e eu, sobre sexo.

Frank me magoou, o mais seguro é não curar uma ferida com sexo ou carinhos de outro homem, isso é querer remendar o pano furado, o que não dar muito certo, logicamente falando, queria limpar minhas feridas sozinhas e sará-las, só depois me relacionar, ainda que sem compromisso, mas tentar algo novo com qualquer pessoa.

Ainda tinha o fato dele ser meu chefe. Eu não pretendia mostrar ou deixar escapar que o chefe – temporário – da revista estava com segundas intenções para meu lado. Seria um inferno na redação!

COMPLETO NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora