MARCELO
Estávamos em uma rede na varanda, escutando o som forte das ondas, o barulho do vento nos coqueiros. O silêncio reconfortante de ninguém por perto. Duda se acomodou para cima do meu corpo. Beijou meu queixo e se deitou sobre meu peito. Sobras da sobremesa sobre a área.
— Alguma vez desejou que o tempo parasse? — Ela fazia círculos com a unha em meu peito, fazendo-me uma leve cócega.
— Sim. É o que desejo agora.
Ela suspirou.
— É. — Deitou sua cabeça em meu peito. — Esse lugar é lindo. Estar com você é ótimo. Como não desejar que o tempo pare por mais algumas horas?
— Voltaremos aqui mais vezes. Acha uma boa ideia?
— Uma das melhores que já teve! — disse animada.
— Hm. Se é uma das melhores que já tive, então me diga outra.
— Sexo em pé. É muito excitante. Como sabia que adoro fazer sexo em pé?
Ela sorria de orelha a orelha.
— Eu não sabia. Senti que você iria gostar, e fiz.
— Cama é para os fracos — brincou.
— Concordo.
Ela se esticou toda, nua, roçando seus lábios aos meus.
— Já transou na rede? — perguntou me olhando com aquele olhar malicioso.
— Não.
As coxas dela se separaram deixando suas pernas abertas. Suas mãos apoiaram sobre mim e então ela se sentou.
— Sempre há aquela primeira vez.
— Não estou com camisinha aqui — lembrei.
— Vou pegar pra gente no quarto.
Ela saiu da rede. Depois entrou correndo pela casa. Aproveitei para pegar água e juntar nossas roupas que estavam espalhadas pela varanda. Voltei para a rede levando uma garrafa com água. Esperei Duda aparecer. Ela voltou com uma tira de camisinhas na mão.
— Tem umas nove camisinhas na sua mão — comentei um pouco assustado.
— A noite é uma criança.
Ela entrou na rede, deitando-se sobre mim.
— Certo, mas pelo visto você realmente está empenhada em me fazer vivenciar essa expressão.
— Com todas as minhas energias!
Ela me beijou, pegando meu pau adormecido e começou a provocá-lo.
— Vira e se senta em minha boca e chupa ele enquanto enfio minha língua em você.
Ela mordeu os lábios e, com cuidado, se virou. Segurou meu pau e começou a chupar, de forma lenta e macia. Ele acordou em segundos, voltando a ficar bem mais viril. Com a língua para fora, eu lambi a boceta dela, abri para brincar mais intimamente, e saboreei o prazer que estava sobre suas bordas, tomando tudo para mim, eu enfiei minha língua no mesmo instante que ela preencheu sua boca com meu pau, o chupou com pressão e sugou cada gota de pré-sêmen que ele liberou.
Ela me deixou louco em um minuto, apenas um minuto eu estava me segurando para não gozar. As mãos delicadas de Duda fizeram o movimento familiar de vai e vem, enquanto seus lábios davam leve chupões, o que só fazia o tesão aumentar. Beijei os lábios dela e brinquei com um deles o sugando e chupando. Minha língua invadiu novamente o centro de sua buceta e Duda gemia se contorcendo sobre meu corpo.
Quando a proximidade de gozar estava chegando, Duda pegou o preservativo e vestiu meu pau com precisão, virou-se com cuidado e montou nele de uma única vez.
Sua boceta estava dilatada, macia, quente e toda úmida para me receber. Senti ela enfiar tudo e gemer de dor quando a ponta bateu em seu útero.
— Você é tão... — ela gemeu, girando o quadril comigo enterrado nela, inclinando-se para frente e lambendo meu pescoço, arranhando meus braços, mordendo minha orelha. — Me faz querer gozar logo.
— Não fale em gozar que estou à beira.... — Ela começou a subir e descer lentamente para meu autocontrole ir ao chão. — Duda, eu vou...
— Segura mais um pouquinho, está tão bom! — Ela se sentou ereta, e colocou as mãos em seus cabelos, subindo e descendo se balançando sobre meu pau.
Segurei firme nos quadris dela e ajudei aquele movimento magnífico ficar mais intenso. Ela gemeu alto. Sabia que em parte ainda doía para ela, ainda não havia se acostumado comigo, mas ela parecia gostar, querer sentir as nuances de dor se misturando com o prazer.
Quando prestes a gozar, Duda se deitou sobre meu corpo, beijou minha boca. Foi quando tudo lá dentro se apertou e molhou ainda mais. A boca dela emitia sons perturbadoramente excitantes e em segundos estava junto a ela liberando do mesmo prazer mútuo.
Sem ar, ela se deitou em meu peito, ainda comigo lá dentro.
— Vamos ficar um pouco assim... — Sugeri.
— Assim como? — Ela indagou baixinho, trêmula.
— Dentro da rede, com você sobre mim, e eu dentro de você.
Ela só balançou a cabeça concordando e fechou os olhos, acomodando-se mais sobre meu corpo.