Roxy

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Fazia dois dias desde que Roxy vira Bloom. Ela queria aproveitar que como a clínica estaria fechada hoje, tentar ver se ela estava disponível. Ela levantou da cama com seu cachorro, Arthur, já indo em seu colo dando bom dia. Ela sorriu e começou a acariciar o cachorro. Quando deu umas 10 horas ela disse ao seu pai que iria sair. Pegou então sua bicicleta e foi em direção a floricultura da mãe de Bloom. Arthur queria muito ir passaer. Roxy com pena, disse que quando voltasse, o levaria para passear.

No meio do caminho, ela encontrou uma mãe gato numa rua amamentando seus três filhotes. Aquilo lhe fez sentir muito mal. Ela procurou pela rua e conseguiu arrumar uma caixa grande o bastante para por a mãe e os filhotes. Roxy mudou seu percurso e foi até o abrigo de animais mais próximo, que ficava a mais ou menos 1 quilômetro de onde estava. Chegando lá, foi bem recebida.

-Roxy - Disse uma das funcionárias - O que você nos trouxe hoje.

A funcionária olhou dentro da vaixa que Roxy trazia.

-Eu achei uma mãe amamentando seus filhotes. Eu perguntei para as pessoas por perto se era de alguém. E eles disserem que não. E pelo estado dela, acho que realmente é uma gata de rua.

-Olha, Roxy. Eu agradeço a sua ajuda, mas...

A funcionária se interrompeu quando Roxy fez sua carinha de "cachorro que caiu do caminhão de mudança", fazendo a atendente ficar com pena. A funcionária revirou os olhos e bufou.

-Tudo bem. Acho que temos espaço para mais alguns filhotes.

Roxy ficou muito feliz e deixou os gatos com a moça.

-Onde encontrou eles?

-Eu estava indo em uma floricultura, e achei eles no caminho.

-Você não consegue ver um animal indefeso que já corre para ajudar, não é mesmo?

-Sim. Por isso pretendo estudar veterinária. E futuramente trabalhar em alguma ONG que ajude animais.

A funcionária chamou um rapaz e pediu para que ele cuidasse dos gatos.

-Agora preciso voltar a cuidar dos animais. Quer ver como estão?

-Eu adoraria, mas eu preciso ir a um lugar. Quer dizer... eu não necessariamente preciso, mas eu quero. Bom... eu acho. Mas não é bem...

A funcionária interrompeu Roxy.

-Eu já parei de entender o que você está dizendo na primeira frase. Outra hora você visita os animais.

Roxy se despede e volta a sua trajetória. Levou um tempo até chegar na floricultura. Pedalou tanto que estava muito ofegante. Descansou um pouco. E antes de entrar na loja, viu que seu cabelo estava um pouco rebelde e decidiu arrumar as pressas com as mãos. Deu um leve suspiro e entrou na loja. Logo foi atendida pela mãe de Bloom.

-Olá. Bem vinda. Roxy, não é? Dessa vez eu gravei o seu nome.

-Acertou.

-Então Roxy, o que está procurando? Alguma flor em específica?

-Não exatamente - Roxy estava bastante nervosa - Eu na verdade queria saber se você poderia me dar seu endereço.

Vanessa olhou confusa.

-É que eu conheci a Bloom. Ela é sua filha, certo? Cabelo vermelho...

-Sim. Ela é minha filha. Não sabia que se conheciam.

-Bem... mais ou menos. Nos encontramos duas vezes. Na primeira eu me esbarrei nela e depois fui para a clínica. Na segunda conversamos só por poucos minutos. Ela me falou que você era a mãe dela. Mas eu gostei dela. E queria conversar mais com ela.

Winx Club - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora