Chapter twenty nine: Terror, parte 2

2K 190 188
                                    

Pov's: Louis Tomlinsom.

Por toda a minha vida eu lutei contra os meus monstros internos. É muito difícil mostrar para as pessoas que você é forte, sendo que sua força está se esvaindo. E ainda mais difícil é demonstrar conforto, quando você está se segurando para não ter um ataque na frente das pessoas.

Eu estava tentando, juro que estava, mas minha mente derrepente virou um lugar atormentado. Vozes gritavam na minha cabeça e meu estômago dava voltas e mais voltas, como um carrossel assombrado. Uma vontade de chorar e gritar tomou conta do meu corpo. Eu só precisava que alguém estivesse ao meu lado para me dizer que tudo estava bem. Liam estava do outro lado da passarela, conversando com um de nossos patrocinadores, minha família estava focada no desfile, Niall fotografando e Lottie nos fundos.
Ninguém estava ao meu lado e a vontade de gritar se tornou maior, me sufocando. Me remexo na cadeira e afrouxo o nó da gravata, me sentindo brevemente asfixiado.

Foi quando eu olhei para a passarela e encontrei a segurança que eu procurava. Uma imensidão verde me fitava. Meus olhos foram de encontro aos seus, e por um momento, eu senti a paz que desejava. Me lembrei das palavras da minha mãe e voltei a imaginar uma vida ao lado de alguém que me trouxesse a calmaria para a loucura da minha vida.

E ele parecia tão ideal.

Sinto uma pressão na minha garganta e sei que preciso sair de perto dessas pessoas. Quando desvio os meus olhos dos olhos dele, toda aquela tormenta me toma com uma força arrebatadora.

Me levanto da cadeira, ainda de forma discreta e vou aos fundos da empresa, sem chamar atenção. Quando finalmente chego aos corredores vazios, afrouxo o nó da gravata e a jogo no chão.

Povs: Narradora.

Louis entra no banheiro e grita. Grita com toda a força de seus pulmões. Suas mãos pressionam seu crânio com força, tentando acalmar os gritos agudos e altos de sua cabeça. Quando o homem para de gritar, um mantra de "por favor" sai de sua boca. Ele se senta no chão, ainda apertando sua cabeça e começa a chorar.
Ele chora até que soluços grossos rasguem sua garganta.

Uma sensação terrível corre por seu corpo, enquanto lágrimas quentes inundam seu rosto.
E mais uma vez, gritos altos rompem sua garganta, Que já doía por causa do choro e dos gritos.

Ele força sua mente a tentar focar em algo que o faça bem: Sua família, seus amigos, Harry.

Harry.

Harry;

Harry;

Harry;

Em meio a gritos perturbados e lágrimas grossas e quentes, uma imensidão verde aparece em sua mente.

Ele coloca suas mãos em seus olhos, enquanto chora e soluça. Uma sensação de fraqueza e insuficiência toma seu corpo e uma impotência sem tamanho o domina. Ele queria tanto ter forças para se levantar dalí, mas não tinha. Mais um mantra de "por favor" sai de seus lábios.
Só queria que aquilo parasse.

E ele grita novamente. Tentava aliviar as dores de seu peito com gritos. Ele precisava voltar, mais não tinha forças.

Gritos altos soavam no banheiro, quando a porta se abre e uma figura assustada invade o banheiro. Mas Louis não percebe. Seu cérebro estava a 500/hora, mas não tinha percebido a presença daquele ser.

Louis só se dá conta da presença, quando mãos frias afastam suas próprias mãos de seu rosto. Louis abre os olhos e encontra a sua calmaria.

Lágrimas escorrem de seus olhos.
Harry estava ali na sua frente e seus olhos transbordavam preocupação.

Sr. Tomlinson. | Larry Stylinson |Onde histórias criam vida. Descubra agora