Finn não exitou, colocou as mãos em minha cintura e aprofundou o beijo. Diferente do primeiro, esse tinha um gosto de bebida, mas continuava incrivelmente bom.
Eu faria isso se estivesse lúcida?
Talvez me arrependa, mas a única coisa que quero no momento é ficar com ele.
Encostamos nossas testas quando nos separamos. Não me perguntem o por quê, mas o que fizemos em seguida foi cair em risadas.
— Isso também serve. — respondeu minha pergunta anterior quando as risadas acabaram. — Mas me referia a outras coisas também.
Ele ainda segurava minha cintura. Seu rosto é tão angelical. Olhos tão intensos, um sorriso tão lindo, as sardas dão um toque tão meigo.
Como pode ser tão bonito?
— Por exemplo? — perguntei saindo de meus pensamentos.
— Acho que... estou apaixonado por você. — sua voz saiu tão calma e seria.
Apaixonado por mim?
Caramba! A bebida realmente tem um poder grande e engraçado. Estou até distorcendo palavras.
— Seu bobo. — disse rindo antes de puxá-lo para mais um beijo.
Um calor diferente percorria o meu corpo a medida que nossas línguas se encontravam. Senti Finn dando uns passos para trás e logo meu corpo estava encostado na mesa de madeira.
Sem esforço algum fui tirada do chão. Assim que me sentei sobre a mesa envolvi seu quadril com minhas pernas. Pude ouvir seu suspiro.
Os beijos foram parar no meu pescoço, e posso jurar que são os lábios mais macios que já me tocaram. Fechei os olhos suspirando em aprovação.
Passei as mãos em seus ombros, logo seu blazer estava no chão. Resolvi inverter os papéis. Passei a beijar seu pescoço. Sons guturais eram proferidos a cada pequena mordida.
Me afastei um pouco para olhá-lo. Bochechas avermelhadas, boca entreaberta, respiração acelerada. Poderia olhar isso por horas. Finn ia dizer algo, mas o puxei novamente para um beijo.
Levei meus dedos trêmulos até os botões de sua camisa social. Finn me ajudou a retirá-la.
Novamente, Santa beleza!
Estou me convencendo de que Finn Wolfhard é o cara mais gato com quem já fiquei.
A essa altura meu vestido já estava todo embolado, o que deixava minhas coxas totalmente expostas. O puxei para mais perto. Um gemido baixo saiu de ambos os lábios. Estava molhada e sua ereção era mais que perceptível.
— Talvez eu tenha imaginado isso, mas não achei que fosse acontecer... que seria tão bom. — sua voz estava rouca, incrivelmente sexy.
Não respondi, mas posso dizer que imaginei o mesmo. Uma de suas mãos deslizou sobre minha coxa e foi subindo até a lateral da minha calcinha.
Queria muito isso. Porém, um pingo de sanidade resolveu gritar na minha mente assim que ele se ajoelhou.
— Finn... — ele não respondeu. Talvez por ter saído como um gemido.
Estava ocupado beijando a parte interna das minhas coxas, suas mãos acariciavam meu quadril. E estava bom demais, mas o grito na minha cabeça não parava.
— Finn, para...
— Oi? — finalmente se levantou me olhando desnorteado. Sua expressão seria cômica se eu não estivesse tão excitada.
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Bad Romance - Fillie
RandomFinn é dono de uma empresa de alfaiataria, Millie trabalha em uma de suas lojas. Finn é profundo e misterioso, em seu coração ele guarda amarguras das quais não consegue superar. Millie é bolsista em uma faculdade, e ama se distrair em suas aulas d...