30º Capítulo- Hospital

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Taylor é alguém que esteve sempre lá para mim. Não é facil encontrar alguém que realmente se preocupe contigo e que faça de tudo para te ver feliz. Alguém que mostre sobre qualquer circunstância que não vai desistir de ti, que gosta de ti verdadeiramente e que confia em ti para tudo. Ou pelo menos quase tudo porque ele não me contou destes pequenos actos de loucura que andava a praticar. E isso, é algo que eu não consigo perceber.

Já tentei falar com John sobre o que o moreno andava a sentir e porque teria ele necessidade de cometer tais actos de relaxamento e transporte para outro mundo. Eu nunca exprimentei droga, nem nenhum tipo de substância tóxica, prejudicial para o nosso corpo e mente por isso não imagino os motivos pelo qual Taylor poderia ter cometido este tipo de actos. Dói-me o peito por ele e só quero uma oportunidade para vê-lo e estar lá para ele tal como ele sempre esteve para mim.

A minha cabeça encontrava-se encostada ao ombro de Johnny e este mantinha o olhar no horizonte apoiando os braços nos cotovelos e a cabeça nos mesmos. Nenhum de nós parecia a vontade o suficiente para puxar assunto, e mesmo querendo saber o que se passava com o loiro, não ia insistir de maneira nenhuma num assunto do qual ele não queria falar, encontrando-se no estado vulnerável em que era visivel que estava.

Foram ouvidos passos a entrar no hospital e eu virei devagar a cabeça para encontrar Niall ofegante a observar todos os pequenos cantos daquele edifício até o seu olhar cruzar finalmente o meu. Toda a banda o seguia e eu fiz um esforço para me levantar saindo da posição desconfortável em que me encontrava e sentindo uma ligeira dor no fundo nas minhas costas. Dor... Espero que esta dor não se compare de modo nenhum a dor que o moreno na sala de operações está a passar.

Em uma questão de segundos os lábios suaves que eu distingiria até de olhos fechados, encontravam-se precionados na minha testa, e uns braços fortes envolviam a minha cintura puxando-me para si, para mais perto de si.

- Eu estou aqui...- sussurou-me.- Ele é forte, vamos acreditar que vai ficar tudo bem, está bem amor?- Mas eu não queria acreditar que iria ficar tudo bem, eu queria-o aqui comigo. A fazer-se de engraçado, a espalhar charme como ele diz, a dar-me um sorriso caloroso, eu queria-o aqui. A meu lado. Apenas acenei, sentindo-me egoista por Niall ter feito um caminho acelerado até ao hospital e eu nem ser capaz de lhe dar a devida atenção que ele merecia.

- Eu amo-te- disse-lhe, não me sentindo nem um pouco culpada por usar esta palavra tão forte com ele, o ar saindo do peito enquanto ele passava suavemente os dedos pelas minhas costas. O sorriso que se formou no seu rosto, rapidamente se desfez como se ele se sentisse culpado por estar feliz num momento tão triste para todos, e de seguida, beijou-me os lábios suavemente e demorando o seu tempo para me transmetir o carinho que eu tanto precisava e não queria admitir.

- Eu também meu amor.

De seguida, cumprimentei todos com um enorme abraço onde cada um deles me tentou transmitir um palavra de força e um apoio mural que de certo não chegariam para consertar o vazio que se ia espalhando dentro de mim mas ajudava de alguma maneira a que ele abrandasse.

Liam avisou-me que as raparigas estavam a caminho e por mais que lhe quisesse pedir para não as incomodar com este problema sabia que seria ingrato da minha parte faze-lo e por isso limitei-me a acenar afirmativamente com a cabeça. Niall entrelaçou os seus dedos no meus e eu encostei a minha cabeça ao seu ombro, ligeiramente mais duro que o de Johnny.

- Vou buscar alguma coisa para ele comer...- disse observando o loiro que apenas parecia perdido no seu pequeno mundinho com os olhos vidrados em lágrimas que queriam sair e que ele queria puxar para dentro, travando assim uma batalha constante entre o que deveria fazer( chorar) e e o que quer fazer( mostrar a sua força e deixar a vulnerabilidade escondida apenas para os mais atentos).

- Vamos...- disse o mesmo, puxando-me até ao pequeno bar. Os meus movimentos eram feitos com lentidão, e respirei fundo antes de encarar o caminho. Este hospital estava a dar comigo em doida... O ambiente era do mais tenso que tinha exprienciado a muito...

Peguei numa sandes simples e numa água e Niall avisou-me que deveria comer também alguma coisa mas eu apenas lhe sorri, fracamente, não me sentindo forte o suficiente para qualquer tipo de contacto. Eu amava-o tanto mas a impressão no fundo da minha garganta era maior que o amor que sentia no meu coração por ele.

Entreguei os alimentos a John, que não levantou a cabeça nem por um segundo mantendo o olhar me baixo e lágrimas silenciosas a escorrerem-lhe pela cara.

Niall sentou-se e puxou-me para ele onde deixei o meu corpo cair sobre o mesmo, apoiando a cabeça no seu tronco. Suspirei, e fechei os olhos enquanto, o sentia a deixar pequenos beijos na minha testa.

- Estou tão cansada de isto tudo, e ainda agora começou...- disse, não ciente se o meu tom teria sido alto o suficiente para ele ouvir.

- Eu sei princesa... Mas tens de ser forte. Ele precisa de ti. E tu estás aqui...- fez uma pausa.- Apenas descansa um pouco... Queres que te leve a casa? Depois trago-te de volta

- Não mor...- a minha voz era patética e eu sentia-me uma inutil nos seus braços, com a dor e fraqueza a tomar conta do meu corpo.- Eu estou bem...

Ouvimos passos a dirigirem-se na nossa direção e um homem com aparentemente 30 anos aproximou-se de nós com um bloco de apontamentos na mão e uma expressão indecifrável no rosto. Mal ouvi os passos, virei rapidamente a cabeça provocando uma tontura no meu corpo e encarei o médico que se encontrava a nossa frente, levantando-me de seguida.

- Ele está bem doutor?- perguntei, tentando soar o menos desesperada possivel.

- Fizemos uma operação para retirar toda a droga do seu corpo e ele neste momento encontra-se num estado fragilizado pois não sabemos quanto tempo demorara para o sr. Taylor acordar. Dito isto, dois de vocês podem-me acompanhar, até ao quarto se for essa a vossa vontade.

- Eu vou!- A voz rouca de John fez-se ouvir por todo aquele espaço enquanto o seu olhar cruzava com o meu e eu disse que também iria, ambos seguindo o médico.

Todos os corredores pelos quais andavamos eram brancos e aborrecidos, e toda esta monotomia me estava a deixar aborrecida e preocupada. O meu olhar encontrava-se preso no chão enquanto observava os meus pés em movimento e os do rapaz loiro a meu lado.

- A culpa foi toda minha...- John proferiu, e quando virei a cara, lágrimas silenciosas escorriam da sua face.

Oi meus amores! Como é que estão ? Bem ? Eu espero que sim... Esta semana foi um pouco atribulada, visto que foi a semana das listas na minha escola e eu estive um pouco ocupada... Mas aqui está mais um capítulo! 

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