38. Onde eu queria estar

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Notas iniciais: Oláaaaaaaaa. 

Espero que estejam prontas pra mais um... e que capítulo, ein. HAHHAHAHA.

De todas as formas, boa leitura! 

E espero que gostem <3

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Eu dormi bem, mesmo considerando meus últimos pensamentos, e logo eu me via indo para Miami, com o time todo cantando músicas, e fazendo apostas, e tudo mais que se pode imaginar dentro de um ônibus estudantil com os veteranos de um colégio. Almoçamos juntos, o time todo, e passamos o início da tarde em um aquecimento fechado, conversando, nos apoiando, alongando os corpos, comentando melhores formas de ganhar.

E nós íamos ganhar. Eu não saía daquele ginásio sem uma nova classificação.

Depois, fomos para a competição. Meu pai não estava mais em casa, então ele não iria à competição, apesar de eu ter ligado para ele informando que já estava em Miami (eu tinha ligado para ele todos os dias, mas eu estar em Miami tinha deixado ele muito mais tranquilo), mas outras pessoas estavam lá. Jason estava, junto a Stuart e Ty. Stuart, como sempre, comia. Eu não fazia ideia de como ele arranjava comida fast-food minutos antes de uma competição minha, já que não havia nenhuma barraca de comes e bebes próxima dos ginásios, mas ele arranjava.

Re conseguiu uma brecha antes para conversar com Ty, comigo sentada nas arquibancadas, diminuindo meus batimentos cardíacos. Jason estava tranquilo, já que ele só ficava tenso quando tudo começava, e tinha me cumprimentado à distância quando entramos. Stuart tinha levantado seu copo de refrigerante (enorme) como forma de cumprimento, como se brindando.

Tudo foi resolvido, nossa segurança foi checada, os documentos foram conferidos, e as regras repassadas. Eu estava cansada por conta do fim de semana, já que tínhamos passado ele fora, treinando, em um ambiente novo. Mesmo que eu tivesse dormido mais do que o suficiente e não tendo muitas preocupações por perto, eu continuava cansada por conta do contexto todo da viagem.

Quando eu vi, eu já mergulhava, com força, na piscina. O time todo estava tenso nos bancos, ansioso pelo resultado, e eu estava na água.

E instantes depois éramos classificados para a próxima etapa.

Porque tínhamos ganhado.

Eu estava exausta — podia dormir ali mesmo — por conta daquele fim de semana, e mesmo assim havíamos conseguido! Por 4 segundos, inclusive. Meu Deus.

Não tínhamos perdido, tínhamos ganhado, e estávamos indo para as chaves principais. Era surreal. Era simplesmente incrível, nós tínhamos conseguido!

O outro time estava feliz por nós, tranquilo porque fora sua primeira competição que perderam, e estávamos classificados para a próxima. Era... meu Deus. Estávamos conseguindo, inferno!

E sim, eu chorei.

Jason ria, escondendo meu rosto em seu peito enquanto eu soluçava. Ele segurava meu óculos para mim, já que eu quase escondia meu rosto com as mãos, além de usar seu peito. Sua camisa, como sempre, já estava molhada por minha causa.

— Por que você sempre ri quando eu choro? — Reclamei, soluçando. Ele riu ainda mais, passeando os dedos por minhas costas.

— Porque é ridículo. — Respondeu, rindo. Dei um soco fraco em seu abdômen, rindo e chorando ao mesmo tempo.

Jason soltou uma risadinha com meu movimento, mas se manteve próximo até eu respirar fundo, concordar, limpar meu rosto e abrir um sorriso orgulhoso e vencedor.

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