46. Honesto (parte um)

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Notas iniciais: OLÁAAAAAA! Aos 45 do segundo tempo (mas sem acréscimo!!!) aqui estou! [EM MINHA DEFESA eu escrevi essas notas ainda no sábado! Eu não imaginava que ia demorar tanto tempo entre escrever as notas e colar e configurar o capítulo. Subestimei minha lerdeza HAHAHHA]. 

Ainda é sábado heheheheh [Clélia do futuro: kkkkkkkkkkkkk]. Admito que só estou postando agora, e não uma hora [e dez minutos] atrás, porque cochilei no sofá hahahhahaah desculpa, juro que foi sem querer, mas minha gata estava muito confortável no meu colo e acabei cochilando com ela. 

Boa leituraaaaaa e espero que gostem!!!

Créditos do manip: @OiGabieTh no twitter (user de quando publicou o manip). 

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Ficamos em silêncio no início do caminho, comigo pensando no que falar. Digo, como eu começava? Eu não tinha bem um roteiro, e não sabia quais eram suas dúvidas quanto a tudo, o que ele sabia, o que não sabia. Como eu começava?

Quando Jason parou em uma sinaleira, ele voltou os olhos para mim, me encarando com os braços apoiados no volante.

— Você não precisa fingir ser toda durona quando está mal. — Falou, gentil.

Aquilo me fez abrir um sorriso fraco. Ele tinha entendido errado.

— Eu não estou mal, Jason. — Declarei o óbvio. — Peter pode espalhar o que quiser, eu não me importo, nunca me importei. — Apontei.

Ele franziu o cenho, parecendo confuso.

— Ok. — Falou, cauteloso. — Não entendo porque você não se importa. É a sua reputação. — Completou, sério.

— Claro que eu não gosto das mentiras — expliquei —, mas são mentiras. — Ele parecia tentar entender minha lógica. — Peter mesmo disse isso. — Apontei, vendo Jason concordar discretamente. — A reputação que eu preciso não vai ser destruída por um maldito vídeo, qual é. — Ele deu de ombros, arrancando o carro e balançando a cabeça em concordância.

— Justo, mas também não precisa fingir que fez o que não fez. — Rebateu.

Neguei, apertando os lábios.

— Quanto mais eu negar, mais vão acreditar, independente do que eu disser. — Jason puxou o ar, semicerrando os olhos, claramente duvidando.

— Depois da demonstração no corredor? — Negou com a cabeça, soltando um assobio. — Peter vai voltar com o rabinho entre as pernas.

Isso me fez soltar uma risada.

— Não, não vai. — Jason levantou as sobrancelhas, comigo negando com a cabeça, encarando Miami pela janela. — Emma prometeu algo bem valioso se ele fizesse o que fez. — Expliquei.

Jason puxou o ar novamente, concordando, parecendo entender.

— Sua melhor amiga é uma vaca, você sabe disso, não sabe? — Falou.

Ex-melhor amiga, que saco. — Reclamei, voltando os olhos para ele. Ele sorriu ao ouvir aquelas palavras.

— Você se importa sim, viu? — Apontou.

Neguei com a cabeça, séria, encarando-o.

— Jason, se eu digo uma coisa, eu não estou dizendo em códigos. — Ele levantou as sobrancelhas. — Bom, exceto uma ou outra coisa. — Ele revirou os olhos ao ouvir aquilo, resmungando um "claramente" que me fez sorrir. — Eu estou falando o que eu penso quando falo alguma coisa — continuei —, não vou dizer não quando quero um sim e não vou dizer sim quando era para ser um não.

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