47. Honesto (parte dois)

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Notas iniciais: Oláaaa, oláaaa! 

Aqui estamos novamente, e nas notas finais temos algumas surpresinhas - ou nem tanto, é claro. 

Realmente espero que gostem desse cap, eeeeeeee desejo uma ótima leitura! <3


Manip por: bizzluv (twitter)


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Respirei bem fundo e subi as escadas, me segurando em uma parede quando Jason começou a dar a ré, esperando ele terminar para voltar a subir — sendo sincera, eu podia cair de cara no chão se continuasse andando. Balançava mais do que eu gostaria.

Quando alcancei o último andar, encarei ele, analisando tudo em volta, o vento batendo com força em meu rosto.

— Você vai fechar o andar? — Perguntei, curiosa. Ele tinha comentado uma vez sobre aquilo, e então não havia falado mais nada.

Ele deu de ombros.

— Ainda não sei. — Respondeu. — Estou pensando, mas fico preocupado que vá ficar ruim. Pensei em trocar de iate, sendo sincero.

Concordei, levemente surpresa.

Simples assim? Só trocar?

Ele me encarou, brincalhão, ao notar meu olhar.

— O que foi? — Perguntou.

— Sua tranquilidade. É tão simples assim trocar um iate?

Ele concordou, dando de ombros.

— É sim. — Franzi o cenho, concordando.

Certo. Devia ser normal mesmo. Eu não sabia como funcionava.

Eu não tinha dinheiro para manter um iate, que era mais barato do que comprar um, imagine para trocar por um iate melhor do que aquele — que já custava milhões.

Analisei o caminho que ele seguia por alguns minutos, pensativa, então voltando os olhos para Jason.

— Você tem calcinhas de biquíni no iate? — Ele voltou os olhos para mim, cauteloso e desconfiado.

Ele mantinha as calcinhas das garotas com que dormia, não mantinha? Pelo menos as que esqueciam, e, de acordo com ele, eram muitas.

— Sim. — Falou, desconfiado. — Por quê? — Os olhos estavam finos como lâminas. Ele achava que era algum tipo de armadilha minha, provavelmente.

— Estão limpas? — Continuei.

— Sim. Lavei elas. — O radar interno dele continuava ligado no nível máximo, alerta.

Abri um sorriso.

— Ótimo, vou usar uma delas. — As sobrancelhas dele subiram, com ele parecendo surpreso.

— Eu nunca achei que eu ouviria isso saindo da sua boca. — Falou, em choque.

Dei de ombros.

— Melhor a calcinha de qualquer outra do que eu molhar minha roupa. — Dei de ombros novamente, explicando minha lógica. Ele pareceu entender tudo naquele instante, inclusive parecendo mais aliviado ao ver que não era nenhum tipo de armadilha. — Ainda não sei como vou fazer com a blusa, mas...

— Se você não se sentir bem, pega uma camisa minha. — Ofereceu.

Voltei os olhos para ele.

— Outra? — Brinquei. Ele sorriu, se divertindo.

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