Notas iniciais: OLÁ!!!! Se vocês acharam que não iam me ver aqui hoje... HEHEHHE.
Espero que gostem!!!
Boa leitura <3---
Um professor me chamou com a mão, comigo concordando, vendo outros cinco professores conferindo se Peter estava vivo — para começo de conversa —, e depois conferindo se ele não tinha nada quebrado — não tinha. Um professor tinha saído quase correndo, rápido, na direção da enfermaria, que ficava no fim do corredor à direita daquele.
Eu realmente tentava não ficar feliz com o que eu via, mas era muito difícil, especialmente depois de tudo que havia acontecido.
Tinha sangue em metade do corredor, uma marca contra uns cinco armários — três superiores e dois inferiores — e um aluno caído no chão, meio acordado, meio inconsciente.
Segui o professor para a diretoria, pronta para ter que explicar um vídeo — e o que tinha acontecido para esse vídeo ser gravado, seu antes e depois. Peguei meu celular enquanto seguia o professor, já que isso ainda não era proibido, vendo uma mensagem de Re de um minuto antes.
Mostre o vídeo p diretor. E p coordenadora. Peter perde a razão.
(E é expulso, a propósito)
E em anexo estava o vídeo.
Re tinha me poupado o enorme trabalho de tentar encontrar um vídeo que eu não sabia nem como estava sendo enviado — eu obviamente não tinha recebido o vídeo, é claro. Aquilo me deixou mais tranquila, comigo seguindo o professor até a coordenação do colégio, que ficava no andar acima.
Jason ia caminhando na frente, tranquilo, incomodando três professores ao mesmo tempo enquanto tentava puxar papo, perguntando como havia sido o fim de semana deles como se não tivesse acabado de quebrar a cara de outro aluno no meio do corredor do colégio.
Ele realmente era impossível — e devia ter feito bastante aquele caminho nos últimos anos.
Mesmo com tudo aquilo, tinham coisas que ainda não se encaixavam para mim. Eu aceitava, ok, não era uma aposta, eu tinha entendido isso no exato minuto que ele fora me defender, mesmo sabendo que eu tinha dormido com Peter — não tendo dormido com Peter, coisa que ele também parecia ter entendido —, mas... por que ele não tinha tentado vir atrás de mim depois do beijo?
Por que ele não tinha me ligado no mesmo dia? Mandado um SMS? Por que ele tinha saído para festas como se nada tivesse acontecido? Por que ele não tinha falado nada para Ty do que tinha acontecido? Eu sabia que Ty não sabia, porque ele sequer sonhava que eu e Jason tínhamos nos beijado, então por que Jason não tinha falado nada? Ele sabia que Ty ajudaria, nós dois conhecíamos Ty há anos! Por que Jason tinha se afastado tanto nas últimas semanas? Para mim, antes de minutos atrás, ele tinha ganhado sua aposta, com seja lá quem fosse, e era isso.
Eu também queria algumas explicações. E por que ele nunca tinha me falado nada sobre gostar de mim? Porque, sendo bem sincera, até naquele exato segundo que eu me encontrava eu acreditava que ele não gostava — eu tinha minhas dúvidas depois de considerar a falta da aposta, além de tudo ter sido honesto, sincero, eu conseguia aceitar isso depois de desconsiderar a aposta ou qualquer coisa próxima disso —, mas... por que tantas coisas não encaixavam? Por que tudo parecia um meio termo de ser ou não ser uma aposta?
Um dos professores apontou para nós dois assim que chegamos na sala da coordenação, apontando para as cadeiras da sala de espera.
— Quero vocês dois bem longe um do outro. Três cadeiras.
Eu e Jason levantamos nossas sobrancelhas ao mesmo tempo, encarando o professor.
— Ele não estava brigando comigo. — Apontei. Jason concordou, sério, ao meu lado.
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RomanceNo típico estilo badboy, Jason fugia de um único estereótipo: ele tinha aberto uma exceção. Emma. Emma era sua exceção, quem ele havia dado uma chance, sua namorada. E, por mais irônico que isso soe, Emma havia feito o que ninguém esperava: ela, a...