eu tô destruído

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Jack Dylan Grazer

  No meio do filme, Sadie começa a me cutucar e me manda olhar para o lado dela. Era Millie e Caleb se beijando.

  Chamei Finn para ver também e vi ele surpreso, mas feliz.

[...]

  O filme acabou e puta que pariu eu pensei que não fosse chorar mas esse filme é mágico. Eu fiquei arrepiado do início ao fim. Puta merda cantam demais.

  E o Bradley Cooper... que homem.

  Eu, Sadie, Millie e Caleb saímos conversando na boa. Todos nós tínhamos chorado, mas superamos né. Já o Finn saiu correndo da sala e nem falou nada com ninguém.

— Eu vou... atrás dele. — Falei e fui em passos rápidos atrás de Finn que entrou no banheiro.

— FODEEEEE. — Sadie gritou e eu fingi que não conhecia né.

  Entrei e ele estava lavando o rosto.

— Eu tô destruído. — Finn disse, se virando para mim.

  Me aproximei mais dele, rindo.

— Não ri de mim, Jack.

  Cheguei bem perto dele, bem cara a cara, sabe? Não o jogo, literalmente cara a cara.

— Você tá um lixo. — Falei baixo.

  Ele começou a rir e me puxou para um abraço.

— Só não se aproxima tanto assim de mim, ok? Eu não quero te magoar, Jackie... — Beijou minha bochecha e saiu do banheiro.

  Eu NãO qUeRo Te MaGoAr mAs DeiXa Eu SeGuRaR sUa MãO o FiLmE tOdO e Em ToDo MoMeNtO qUe EsTaMoS jUnToS pOrQuE eU sOu Um oTáRio.

  O FILHO DA PUTA ME CHAMOU DE JACKIE NA MINHA CARA E SAI COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO. Ou eu sou dramático demais, ou ele é um merda. Ele é um merda.

  Sai do banheiro e eles estavam na frente do cinema.

— Pra onde agora, gente? — Perguntei quando me aproximei deles.

— Pra casa yaaaay. — Millie falou, fingindo ânimo.

  Caleb e Millie foram de mãos dadas até o estacionamento.

  Entramos no carro.

  Caleb ligou o rádio porque o silêncio já estava chato e eu não me atreveria a falar mais nada.

  No caminho, Caleb parou na casa de Millie de novo, agora para deixá-la. Os dois saíram do carro e foram para frente da porta da casa. Millie entrou e voltou com um papelzinho nas mãos e entregou ao Caleb. Eles deram um selinho rápido e ele voltou pro carro.

— Isso é seu. — Entregou o papel para Sadie.

  Sadie guardou no bolso, sem me deixar ver o que era.

— Caleb, onde você mora? — Sadie perguntou.

— Não moro pra esses lados aqui não, ruiva — Respondeu. —, moro mais pro centro da cidade.

— Ah, eu também. Pode me levar em casa?

— É claro.

— Mas você já vai? — Segurei o braço dela.

— Era só uma noite, Jack. — Sorriu. — Prometo que outro dia eu volto.

 

house. fackOnde histórias criam vida. Descubra agora