A História de Anny Scrooballs [Concluído]

Capítulo 12: Chantilly não combina só com morango

Enquanto Justin me abraçava por trás, me enchendo de cócegas e beijos no pescoço, eu tentava encontrar a chave para entrar em casa.

– E o carro, querido? Vai deixar ali? Minha garagem é para um. – falei em meio à risos.

– Aqui é muito perigoso?

– Não, desde que me mudei para cá, pelo menos, não aconteceu nada muito grave.

– Então esquece o carro! – ele disse colado em minha boca, me empurrando porta a dentro.

– Que bom que não moro mais em apartamento... – falei sentindo Justin morder de leve o meu lábio inferior – Daria um imenso trabalho para entrarmos sem que ninguém notasse sua presença.

– Que bom que você tem uma cama de casal! – ele ignorou meu comentário, sorrindo como uma criança travessa ao me deitar no colchão.

– Por Deus! Você é muito safado! – falei de olhos fechados sentindo ele garimpar o meu decote com beijos arrepiantes – Tem certeza que ninguém seguiu a gente, Jus?

– Você fala demais! – ele cessou o meu riso pousando delicadamente o dedo indicador sobre meus lábios.

Percorri lentamente seu dedo com a língua correspondendo à sua provocação. Depois levantei para ir até a penteadeira e sorri discretamente, surpresa comigo mesma. Lamber o dedo de um homem? O dedo de Justin Timberlake! Eu nunca antes havia tentado ser sexy, nem sequer uma única vez em toda minha vida. Justin realmente estava me transformando, só que para melhor.

– Então está fugindo de mim? – ele sorriu com malícia.

– Não, só estou guardando minha bolsa – falei fazendo-me de inocente.

– Ah, Anny... eu estou morrendo de  saudade de você... – Justin respirou fundo, transbordando todo seu desejo.

Em seguida ele caminhou até mim e me prensou contra a parede e dali eu não pude – nem quis – mais escapar. Começamos com beijos de tirar o fôlego, mas diminuímos o ritmo com o passar do tempo, até conseguirmos sentir a paz dos nossos corações batendo em sintonia. Aquela foi mais uma das noites maravilhosas que Justin me proporcionou. Dessa vez era ainda melhor, pois eu não me sentia incomodada como na noite em Bloomfield. Nós pertencíamos um ao outro agora.

– Ah...Chega de preliminares. Quero logo você. Toda você. – ele disse, me jogando de volta na cama.

Depois de algum tempo o clima teve de ser interrompido. Eu fiquei completamente envergonhada, mas não foi difícil para ele fazer com que eu me sentisse bem novamente.