Amor, Labor, Dor

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Escorre do rosto do honesto trabalhador
Muito suor e também um pouco de sangue!
E labuta com muito afinco e com muita dor,
Lívido como um espectro, já quase exangue!

Mas trabalha com um sorriso no rosto, satisfeito
Por ter no que trabalhar; em ter uma empreitada
Da qual garanta alimentos aos seus filhos do peito!
E o trabalho atenua sua dor: de ter a esposa finada!

É sexta-feira, dia de receber seu pequeno ordenado!
E com suas três crianças, iria mais tarde ao mercado;
Já podia ver suas carinhas risonhas de grande alegria...!

Com os olhos brilhantes dessa imaginação para casa ia...!
Mas no longo caminho, um vagabundo ladrão lhe rendeu;
E levou todo seu pouco dinheiro ― alento dos filhos seus!

Pétalas CadentesOnde histórias criam vida. Descubra agora