Como este rio é belo e claro!
Há tantos peixes em tuas águas!
Benditos nós somos por banharmos
Em ti, matarmos nossa sede em ti!
Há tantas vidas em tua margem!
Tantas histórias belas tu nos conta!
Quanta gente batizada por tuas águas
Límpidas, cândidas, puras e santas ―
Assim diria alguém que o visse anos atrás,
Desse rio que hoje já não os encanta mais!
Os peixes já não mais nadam: boiam fétidos
Nas águas turvas e poluídas desse mal dito
Rio-padrinho. Malditos aqueles que fizeram
Isso contigo! Benditos os que te defenderam!
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Pétalas Cadentes
ŞiirO sentimento de um mundo devastado por suas violências. Embora escrito em 2016 - ano que houve grande repercussão acerca da imigração e dos refugiados de guerra - há poesias que abordam temas, por assim dizer, mais antigos, e, paradoxalmente, tão a...
