28 | you belong with me

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Boa leitura!
Avisando, esse não é o especial ainda.
Betty e Jughead pov's.
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POR BETTY

Acordei com a claridade que invadia as brechas da barraca. Abri os olhos lentamente e percebi que algo faltava ao meu redor. Segundos depois, percebi que não era algo, era Jughead. Não sabia para onde diabos ele havia ido.

Meu Deus, e se Archie nos viu dormindo juntos na barraca e assassinou o Jughead?

Tudo bem, acho que não. Me levantei e notei a presença de um bilhete num post-it grudado na entrada da barraca.

"Como consegue ser linda até dormindo? Não, é sério, eu pareço um porco. Fui com o Archie buzinar para sapos por aí. Brincadeira, fomos só dar uma volta na floresta."

Sorri ao ler aquilo e mordi os lábios involuntariamente ao lembrar da noite passada. Oh, Deus, que noite, que homem e que boca.

Elizabeth! - Repreendi a mim mesma.

Me troquei e fui ao encontro da minha mãe, que estava lendo algum livro num daqueles troncos no chão.

-Bom dia, mãe.

-Oi, meu amor. Bom dia. Eu queria conversar com você sobre uma coisa...

Merda.

-O quê? - Perguntei, ligeiramente nervosa com a diversidade de assuntos que ela poderia querer "conversar".

-É sobre o seu pai. - Falou, com calma.

Que alívio... Espera, nem tanto.

-Pode falar, mãe.

-É besteira... Eu só queria perguntar se você notou algum comportamento diferente da parte dele nesses últimos dias... Notou? - Perguntou-me, curiosa.

-Na verdade, não... Só que quase não o vejo em casa nos últimos dias. Ele tem trabalhado muito, não é?

-Sim. Bem, então tudo bem. Vá na minha barraca e pegue alguns chocolates para comermos enquanto os meninos não voltam. - Sorri e fui buscá-los. Passei um bom tempo conversando com minha mãe sobre diversos assuntos, mas em certo ponto ela mudou drasticamente o foco da conversa para Jughead, inocentemente.

-O Jughead continua sendo um menino tão bom. É legal tê-lo por aqui. - Ela falou, indiferentemente.

Oh, se ela soubesse o estrago que fazem aquelas mãos e boca. Imagina o estrago que faz o...

-Elizabeth! Alô? Tô falando com você filha! Tá pensando no quê? - Perguntou num tom brincalhão.

-Ah, desculpa. - Sorri e ouvi algum telefone tocando. - O celular tocando é o seu, mãe?

-O quê? Ah, Sim! - Ela disse, tirando o telefone do bolso.

-Alô? Sim, sou eu. - Ela respondia. - O quê?! Ah, meu Deus, você tem certeza que é ela? - Minha mãe falou, mudando sua expressão rapidamente, agora muito assustada. - Ok. Obrigada. - Respondeu e desligou o telefone, ainda aparentando estar aturdida.

-Mãe, pelo amor de Deus, o que houve?

-Betty, você lembra da sua avó por parte de pai, a Marie? - É claro que eu lembrava. Eu nunca a via, acho que ela não gostava muito de mim. Mas de qualquer forma, ela é minha avó. A última vez que nos encontramos foi numa festa da família há uns seis anos atrás.

-Sim. - Respondi.

-Meu amor, infelizmente ela teve um ataque cardíaco e não resistiu... - Ela falou e me senti mal. Não sentia vontade de chorar, assim como não estava feliz. Apenas mal. Apesar de tudo, ela era mãe do meu pai.

𝐇𝐈𝐒 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃 | bughead Onde histórias criam vida. Descubra agora