𝐇𝐈𝐒 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃 | bughead

32 | galway girl [+16]

Boa leitura!
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POR BETTY

Me sentia infinita.

Segurando minha mão, Jughead me guiava rapidamente para o portão de entrada/saída da Riverdale High. Eu sorria como uma boba e ele parecia mais animado do que nunca. Quando passávamos pelo corredor, avistei a figura de ninguém mais, ninguém menos que Emma Evans.

Evans possuía uma expressão indecifrável, algo que transmitia, ao mesmo tempo, uma ideia de raiva e indignação. Seu olhar, direcionado a mim, parecia dizer "Vocês vão ver". Sorri debochadamente e tornei a olhar para frente.

Quando entramos em seu carro, Jughead ligou a rádio. Ele parecia tão feliz quanto eu. Notei que a música que passava era Galway Girl, do Ed Sheeran, outra que estava entre minhas músicas preferidas. Comecei a cantar e dançar com as mãos, olhando para ele e tentando fazê-lo rir, o que não é muito difícil. Ele riu de mim e percebi que ele também gostava dessa música. Colocou a música no último volume e abriu as janelas do carro.

-Você tá louco, Juggie? - Gritei enquanto ria.

-O quê?! Não tô ouvindo nada! - Jughead exclamou e depois continuou a cantar comigo. - My pretty little Galway girl! My my my my my my my Galway Girl!

Gargalhei da nossa situação e ele abriu o teto solar. Na mesma hora, me levantei e comecei a observar o mundo ao meu redor enquanto escutava Ed Sheeran. Realmente, é uma sensação maravilhosa. Escutei-o murmurar um "Se sente infinita, Betts?", e não respondi porque sabia que era retórico.

Apenas aproveitei a brisa no cabelo e o bom som. Voltei a me sentar, depois de poucos minutos, quando percebi que o carro estava estacionando na frente da casa do meu namorado.

Puta merda. Meu namorado. Meu Deus, "meu namorado"! Por Cristo, eu estou namorando Jughead Jones!

-JUGHEAD! - Exclamei e ele se assustou antes de se virar para mim. - Estamos namorando!

-Loira, eu achei que eu tivesse deixado claro que estava te pedindo em NA-M-O-RO na escola. - Falou, pausadamente, num tom jocoso.

-Ah! - Eu disse, sorrindo, e o puxei para um beijo. Não sei o que havia dado em mim nesse dia, algum efeito desconhecido.

O beijo iniciou-se calmo e romântico, mas adquiriu certa intensidade com o passar de alguns segundos. Uma das mãos de Jughead, que antes estava em meu rosto, agora passeava entre minha cintura e bunda. O pouco espaço que fornecia o carro foi um dos fatores que me motivou a ir para seu colo. Déjà Vu. Eu estava por cima de suas pernas e tinha minhas mãos uma em seus cabelos e a outra em seu peitoral. Contornou minha língua com a dele e mordiscou meu lábio. Separei nosso beijo e pus minha boca em seu pescoço. No início, apenas leves beijos, mas decidi deixar chupões naquela região. Ouvi Jughead suspirar alto antes de inverter os papéis e começar a chupar meu pescoço. A sensação de sua boca em mim estava sendo boa demais para ser descrita em palavras. Passou a língua na área um pouco mais abaixo do pescoço, também, me fazendo gemer quase que inaudivelmente. Levamos um susto quando o som da buzina do carro ecoou pelo lugar, indicando que minhas costas tinham ido de encontro ao volante.

-Vamos entrar, meu amor. - Jughead pediu, sem saber quais efeitos tais palavras provocavam em mim. Tentei me levantar, mas ele havia me pego no braço, então entrelacei minhas pernas em sua cintura e ri.

Adentramos sua casa vazia e Jughead me pôs deitada no sofá. Jogou sua mochila e as chaves em cima de uma mesa e rapidamente tirou a camisa, me permitindo ter a visão do céu à minha frente. Não sei quantas vezes já falei isso, mas nunca vou cansar de dizer o quanto meu namorado é lindo.