13 | the only exception

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Boa leitura, amores!
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Alguém nos flagrou.

Não tivemos tempo de fazer nada quando a porta foi aberta. Bem, eu não tive tempo. Jughead, que já estava de costas para a porta, pegou instantaneamente uma almofada e colocou em cima da parte do meu corpo sem roupa. Eu não vou mentir que achei muito fofo da parte dele me colocar em primeiro lugar.

Quando ouvi os sons da porta que se abriu rapidamente, meu coração quase parou. Só consegui ver quem era quando Jughead saiu da frente.

Era Veronica.

Um alívio tomou conta do meu corpo. Nunca pensei que agradeceria a Deus por Veronica ter me flagrado quase totalmente nua com Jughead me masturbando. É, pro meu nível de sorte, não está tão mal.

O alívio que tinha tomado conta do meu corpo logo foi embora ao perceber o rosto de Veronica. Ela estava chorando e tremendo. Veronica não fica assim por causa de meninos, então tinha ocorrido algo sério. Jughead vestiu rapidamente a bermuda e a camisa e jogou meu short e blusa pra mim, eu vesti ligeiramente e logo fomos pra perto de Veronica. Tudo isso aconteceu em segundos.

-Eu, eu... - Veronica tentava falar enquanto chorava, em meio a soluços.

-Tá tudo bem, Veronica, se acalma, ok? Aí você nos diz o que houve. - Jughead falou, calmamente.

-V, eu estou muito preocupada, por favor, me diz o que houve! - Eu estava quase chorando, também. Não sei por que, mas nós duas temos uma conexão que às vezes não sei explicar. Ela respirou profundamente e começou a falar.

-Eu te... liguei milhares... de vezes... - Mesmo estando mais calma que antes, os soluços ainda atrapalhavam a fala dela, mas resolvi não interromper mais.

-Meu celular está desligado, V...

-Eu não... queria atrapalhar vocês, mas... a mãe de Kevin me ligou e... Ele e o Moose estavam dirigindo e... Um carro descontrolado... Bateu e... Eles estão no hospital e... A mãe dele disse que o estado de algum dos... dois é grave, mas... não sabemos quem - Meu coração acelerou. Senti um frio na barriga. Não consegui pensar em mais nada, apenas senti a mão de Jughead apertando a minha.

Eu sempre sou a que tenta manter os pensamentos positivos para que os outros fiquem mais tranquilos, mesmo quando na verdade eu estou mais preocupada que eles. Me controlei, e comecei a falar com Veronica.

-V... Olha pra mim, vai dar tudo certo, tá? O Kevin e o Moose vão ficar bem, ok? A gente vai lá agora e o médico vai dizer que eles vão melhorar. - Tentei dizer controladamente.

-Eu ia pro hospital, mas meus pais não estão em casa e eu já tinha dispensado o motorista, na hora eu não sabia o que fazer então vim pra cá. Como vamos pro hospital, B? - Veronica me disse, com mais calma que antes.

-Eu levo vocês, vamos. - Jughead disse.

-Vai beber um copo d'água, V, e depois vai pro carro, ok? - Perguntei e ela assentiu e desceu.

-Betty, olha pra mim. Vai ficar tudo bem, ok? Não precisa se preocupar. - Ele me transmitia uma tranquilidade inexplicável. Eu não respondi, só o abracei. Às vezes os atos são mais significativos do que palavras.

Descemos e fomos pro carro de Jughead. Ele dirigindo, é claro, eu ao lado dele e Veronica no banco de trás, agora um pouco mais tranquila que antes. Logo quando entramos no carro, o celular de Veronica tocou e ela atendeu velozmente.

-Sra. Keller? O que houve? - Eu me virei e comecei a prestar atenção na conversa dela e da mãe de Kevin. - Ah, é? Ok, obrigada, já estamos indo. - Veronica sorriu aliviada, e eu fiz o mesmo.

-Ela disse que o médico falou que os dois não tem mais risco de vida. - Veronica falou, aliviada, e eu me tranquilizei bastante.

Após cinco minutos, chegamos ao hospital. O carro parou na rua, junto à calçada, e V abriu a porta.

-Vocês não vão vir? - Ela perguntou.

-Pode ir subindo, V, e pega um adesivo de visitante pra mim, por favor. Eu subo num instante. - Eu disse a ela.

-Ok. - Ela fechou a porta e subiu.

-Jug? - O chamei, me virando pra ele.

-Oi, Betts. - Ele deu um sorrisinho sem mostrar os dentes e se virou pra mim.

-Você não vai subir comigo?

-Hã... Eu vou, mas daqui a alguns minutos. - Não entendi o porquê dele esperar.

-Mas, por quê?

-Não sei se você lembra, mas há dez minutos atrás nos estávamos quase totalmente nus no seu quarto, loirinha. Eu ainda tô duro. - Ele riu baixinho e eu me senti envergonhada por perguntar. Quando ele falou isso, sem perceber, eu desci os olhos em direção ao volume que ele tinha em sua bermuda e acho que passei segundos demais olhando pra lá, porque ele me chamou.

-Psiu? - Ele disse e olhei pra ele. - Você pode subir, tá? Daqui a pouco eu vou ficar lá com você. - Sorri pra ele e ia abrindo a porta, mas voltei e dei um beijo em sua boca, porque eu precisava daquilo. Após alguns segundos de um beijo lento incrível, ele falou:

-Você não tá ajudando o amiguinho daqui de baixo a dormir. - Corei e ri baixinho.

-Obrigada por nos trazer aqui, Jug. - Eu disse e abri a porta. Antes de sair totalmente, continuei - Tô te esperando lá em cima.

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Após alguns minutos na sala de espera, ao lado de Veronica e da mãe de Kevin, Jughead apareceu. Ele cumprimentou a sra. Keller e sentou ao meu lado. Ficamos ali alguns minutos, e Jug tinha seu braço ao redor dos meus ombros. Finalmente, um médico apareceu e se dirigiu a nós.

-Boa noite aos que chegaram agora. Como eu já falei para a sra. Keller, sou o dr. Ransom e estou responsável pelo garoto. Fico feliz em dizer que o John está bem, sem perigo de vida.

-O quê? John? - A mãe de Kevin perguntou por todos nós.

-O garoto, John Riggs. Não é o seu filho, senhora? - O doutor perguntou a ela. Isso estava estranho demais.

-Não! Meu filho é Kevin Keller, e estou responsável também pelo amigo dele, Moose Manson, cujo os pais não chegaram ainda. Como eles estão?

-Mil perdões, senhora. Ocorreu algum erro e confundi os responsáveis. Não tive notícias do seu filho e do amigo dele, vou checar com o outro médico e já trago informações. - Ele saiu, nos deixando mais preocupados, pois se o médico confundiu os responsáveis, as notícias de que eles estavam fora de perigo de vida é falsa. Não temos informações deles até agora.

Após cerca de 15 minutos, que pareciam uma eternidade, outro médico se dirigiu a nós.

-Olá, boa noite. Me chamo Jacob Portman e estou responsável pelos garotos Keller e Manson. Vocês são a família?

-Sim, doutor, como estão os meus meninos? - Indagou Joanne, a mãe de Kevin, com um tom já alterado. Ela não tinha problemas com a sexualidade do filho, e o apoiava mais que qualquer um. Ela claramente adora o Moose, também.

-Lamento informar...

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Oi, anjos! E aí? Estão gostando da história? Me digam se está legal... Me dêem sugestões de coisas que podem acontecer no futuro. O que será que vai acontecer com os meninos?

Continuem acompanhando a história. Obrigada por todo carinho de sempre, amo vocês. ❤

Ps: não sei fazer capas direito, então desculpem-me por isso kkkkkkkkk.

𝐇𝐈𝐒 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃 | bughead Onde histórias criam vida. Descubra agora