Capítulo 07 - Espião nota zero

7.6K 945 628
                                    

Alan L

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alan L.

Camuflado dentro do carro, eu estava escondido, observando Viola descer do táxi em direção a um hospital velho da cidade.

Primeiramente, errado segui-la, eu sei. Mas parece que no momento, a parte sensata da minha mente tinha sumido.

Oque eu podia fazer? A cada dia eu ficava mais curioso em saber sobre Viola, e ainda mais depois de escutar que ela precisava de dinheiro para alguma coisa.
"Não se preocupe, vou arranjar o dinheiro" - era oque ela tinha falo ao telefone. Só podia ser o destino! É um sinal de que o universo quer que o meu plano dê certo para eu voltar com a Becca.

Mas oque ela estava fazendo em um hospital? E naquele estado... A pintura acabada, traços de infiltrações e mofo nas paredes, resumidamente, um hospital totalmente despreparado.

Viola caminha até a entrada do local e adentra, sumindo da minha vista.

Me desconcentro de repente, quando tomo um susto leve ao escutar o meu telefone tocar.

— Oi, Bruno — atendo, olhando o número do meu irmão mais velho no visor.

Alan, você está ocupado?

Sim. Ocupado seguindo a minha futura namorada falsa.

— Não — respondi.

Ótimo! — escutei ele suspirar de alívio e logo em seguida, uma voz feminina no fundo o interromper — Você é nossa salvação, Alanzinho — era Letícia, sua esposa.

Soltei uma risada com a espontaneidade do casal.

Preciso que você pegue o Guilherme na escola — pediu, e eu fiz uma careta — A diretora do colégio ligou dizendo que ele estava com uma dor no intestino, algo assim...

Logo agora...?!

— Beleza, já estou indo pegar ele.

Ok, obrigado — respondeu — Até mais.

— Tchau.

Desliguei e hesitante, liguei o carro, checando mais uma vez o hospital - e Viola que estava lá dentro. Espero que dê tempo...

Dirigi apressado em destino a escola do meu sobrinho.

Chegando lá, desci do carro e andei um pouco perdido, procurando a sala da diretoria. Eu já havia estado nesse ambiente escolar uma vez, quando Guilherme apresentou um trabalho em uma feira de ciências, mas foi a muito tempo. Além de que, resumidamente, o colégio não me trazia tão bons sentimentos e lembranças como eu queria que trouxessem.

Corações de Papel Onde histórias criam vida. Descubra agora