Capítulo 37 - Bêbada e folgada

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Alan L

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Alan L.

Trabalhar com o meu pai era um inferno.

Alem de todo o estresse com os milhares de papéis e documentos do hospital, eu ainda tinha que aturar o seu mal-humor desagradável.

Eu não aguentava mais.

Tudo oque eu mais queria no momento era voltar para casa e me jogar na cama. Ficar abraçado junto com Viola, enquanto ficamos enrolados a um cobertor assistindo um filme qualquer. Era tudo oque eu queria.

Mas, ela iria sair com suas amigas essa noite, oque significava que eu iria ficar em casa sozinho.

Triste vida solitária sem a minha namorada...

— Senhor Levine?

Pisco os olhos e levanto o rosto, encarando Jane, a secretaria do meu pai.

— Hum?

— O seu pai mandou avisar que está na linha dois.

   — Obrigada, Jane — sorrio, simpático.

   — Com licença — e então, depois de uma balançada de cabeça, Jane saiu, fechando a porta do cômodo que, até agora, parecia ser o meu escritório.

Encaro o telefone em dúvida se atendo ou não o meu pai, e me encosto na poltrona, decidindo ignora-lo.

Estou sendo infantil e irresponsável, eu sei.

Mas só o tempo que tive que aturar o seu semblante rígido e ignorando de hoje de manhã, me fez ficar traumatizado. Talvez até assim ele me demita.

Encaro o telefone novamente e decido ligar, mas para um número conhecido, que eu já tinha memorizado na cabeça e no coração:

   — Alô?

   — Oi — não consigo evitar de sorrir ao escutar a voz dela — Sou eu.

   — Oi Alan — pela animação da sua voz, consigo imagina-la sorrindo também.

   — Oi.

   — Oi...

   — Sabe... — começo — Já estou com saudade de você.

É? — soltou uma risadinha — Não é possível que eu faça tanta falta assim.

— Ah, é possível sim — sorrio, colocando a minha mão no peito em cima do coração, mesmo que ela não veja — Demais...

Viola não responde, mas eu sei que ela está sorrindo.

— O que está fazendo? — perguntei.

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