No dia em que Alan Levine decide pedir Rebecca, sua namorada, em casamento - ela aparece com outro homem e termina o relacionamento de quatro anos dos dois.
Insatisfeito e ainda apaixonado, Alan decide reconquistar a ex.
É quando ele conhece Viola...
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Alan L.
Depois de deixar Viola no hospital com o seu avô, eu fui para a empresa da minha mãe com um aperto no coração.
Não posso negar que a cena mexeu comigo.
— Reunião na sala da sua mãe, rápido, você está atrasado — Lili me avisa assim que eu piso o pé no prédio.
Balanço a cabeça e a essa altura imagino que ela já deve estar sabendo sobre o meu contrato e compra com o meu pai, oque me deixa um pouco nervoso.
Era para eu ter contado pra ela, e não o James.
— Boa tarde.
Concerto a minha postura e entro na sala, onde todos estão sentados e viram os seus rostos diretamente para mim.
Minha mãe está seria e com os braços cruzados, demonstrando uma feição bem raivosa.
Engulo seco.
— Sente-se, Alan.
Eu a obedeço e então, todos começam a falar na mesma hora, um em cima do outro, até Bruno interromper e pedir por organização e respeito.
Eu agradeço mentalmente e espero pelas broncas.
— Quando você estava pensando em nos contar?
— Logo... — faço uma careta.
— Temos negócios incompletos e importantes para tratarmos, Alan — Bruno reforçou.
— Eu sei, e eu vou dar conta...
— Vai dar conta? — minha mãe me interrompe e se senta, inclinando-se para frente e me analisando — Você assinou um contrato importante com o seu pai e vão virar sócios.
Tento falar mais uma vez só que sou interrompido.
— Isso significa não ter tempo — disse.
— Temos que tirar uma conclusão disso tudo, principalmente se você quiser continuar aqui — Bruno falou — Organizar os horários e além de tudo, ter comprometimento para se doar nas duas empresas.
— Se é que ele consegue... — alguém comentou.
Eu balancei a cabeça e cansado de toda aquela conversa, disparei:
— Eu saio!
Todos os outros se virarem e me encararam.
— Como?
— Eu me demito — ressaltei, para que todos pudessem entender.
Nunca gostei de cuidar dos negócios na minha mãe mesmo - era só uma fuga para eu não precisar fazer medicina, que o meu pai tanto insistia. E agora, por incrível que parece e por ironia do destino, eu não fiz medicina mas estava trabalhando com ele mesmo assim.