Capítulo 05 - Encontre sua isca

8.6K 981 739
                                    

Alan L

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alan L.

Uma isca. Eu tinha que arranjar uma isca. Basicamente... eu tinha que encontrar e paquerar uma garota. O problema era que eu não sabia se iria conseguir - já que, até então, eu tava namorando com a mesma e única pessoa por quatro anos.

É vergonhoso admitir, mas, as minhas habilidades de paquera estavam bem escassas.

Me sentindo frustrado e fracassado, tentei ligar para a minha mãe ou para meus dois irmãos - e nenhum deles me atenderam. Liguei também para um amigo, Brandon, mas ele também não atendeu. Por fim, achei a folha que meu irmão James tinha me entregado na semana passada e decido optar em ligar para um dos contatos escritos.

Eu não sabia exatamente oque eu estava esperando ao ligar para um bordel, mas, se estava relacionado à mulheres e ao James, é porque de alguma forma, deve me ajudar.

E foi assim que, minutos depois, alguém bateu na minha porta.

A mulher que eles tinham me enviado mal tinha entrado no meu apartamento e já havia se despido. Bronzeada, com cabelos longos e escuros, vestia uma lingerie preta com detalhes vermelhos em renda e andava com passos lentos na minha direção.

   — Como quer que eu o chame? — ela perguntou, com uma voz forçada e sedutora.

   — Hm... Alan. É o meu nome — levei as mãos ao óculos, endireitando-os — E o seu?

   — Pode me chamar como quiser, Alan.

Balancei a cabeça e continuei sentado na cama, enquanto ela se aproximava mais ainda, fazendo questão de expor as suas curvas e pernas malhadas.

Engoli seco, sem saber como reagir.

Por algum motivo, eu não me sentia nem um pouco excitado. O que era loucura, porque a mulher na minha frente era extremamente bonita e sexy.

   — Que tal você me chamar de... — ela colocou as mãos ao redor do meu pescoço e se sentou no meu colo — ... pantera..? Hum?

Eu soltei um risinho nervoso e antes que ela começasse beijar a reagião do collum, segurei em suas duas mãos e as tirei do meu pescoço.

   — Sabe... acho melhor você... — a tirei do meu colo, empurrando seu corpo delicadamente para o lado — Acho melhor você parar um pouco.

— Fiz algo de errado? — perguntou, empinando o busto e me encarando mordendo os lábios.

— Não, só não quero fazer... isso agora.

Corações de Papel Onde histórias criam vida. Descubra agora