Capítulo 04 - Caminhos cruzados

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Alan L

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Alan L.

Como se cura um coração partido?

Porque eu estou desde cedo tentando achar uma fórmula ridícula e que de alguma forma dê certo e faça o meu coração parar de doer mas aparentemente nada adianta.

Acho que estourei todos os registros da busca de pesquisa do google.

   — Concentra, Alan! — meu irmão sussurra e me dá uma cotovelada, me fazendo piscar os olhos e voltar a atenção na reunião.

Minha mãe estava de pé, explicando profissionalmente como ficaria a administração dos negócios, depois da minha separação com a Rebecca. Como na época tínhamos negociado parte da empresa juntos, agora, teríamos que dividir a porcentagem para trabalharmos separados.

   — Alan pode ficar no turno da manhã com o Bruno, e Rebecca à noite com o James... — minha mãe olhou de mim, para Becca — Tudo em ordem para não prejudicar os...

   — Não vou dividir — a interrompi, fazendo todos os outros se virarem e me encararem.

   — Como?

   — Não quero dividir — ressaltei, para que todos pudessem entender. Eu precisava reconquistar a Rebecca, e agora que ela está saindo com aquele cara, o único momento sozinha que ela tem é no trabalho. E eu não posso conquista-la se estivermos em turnos diferentes. Resumindo... não posso dividir.

   — Alan, tem certeza? — Bruno me olhou, sem entender.

   — É claro que ele tem — James sorriu, dando uma piscadela na minha direção e me fazendo acreditar que ele já sacou as minhas intenções — Ele deve ter superado — olhou para a minha namor... ex-namorada — Já que não se importa em trabalhar no mesmo lugar da pessoa que o traiu descaradamente.

James abriu um sorriso falso e nada discreto para Rebecca, que desviou os olhos.

   — James...! — minha mãe repreendeu meu irmão mais velho e escutei ele sussurrar que só estava dizendo a verdade — Alan, você tem certeza?

   — Ele não tem... — Rebecca se levantou e tocou no meu braço — Peço que, por favor Renata, nos dê um mintuo.

Me chamou para fora da sala e por mais que eu quisesse ficar, tive que acompanhá-la.

   — Alan, o que está tentando fazer?

Suspirei e cruzei os braços, para ela pensar que eu estava bem impaciente.

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