Capítulo 13 - Uma tarde para três

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Viola M

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Viola M.

Deitada no sofá, assistindo pela milésima vez Pretty Little Liars, escuto o interfone da campanhia tocar, dando sinal de que alguém estava na porta de casa.

Poxa! Por quê logo agora?

Eu tinha falado no telefone para o Alan aparecer quinze minutos depois, e não trinta. Até já tinha me conformado de que ele nem iria mais aparecer... tanto que eu coloquei de volta o meu pijama desleixado com estampa de Phineas e Ferb, para aproveitar meu domingo preguiçoso comendo pipoca e assistindo séries.

— Você está atrasa... — paralisei assim que abri a porta e encarei três pessoas diferentes.

Alan.
A garota da noite passada que estava no apartamento de Alan.
E Brady.

Maravilha, Viola! Às vezes acho que alguém deveria fazer uma pesquisa sobre a grande sorte que eu tenho na minha vida.

— Ah, você é a garota de ontem! — a negra bonita apontou na minha direção, antes de me encarar de cima a baixo.

Dei um sorrisinho envergonhado e tentei cobrir meu corpo com os braços. Não acredito que estou passando por isso.

Phineas e Ferb? — Alan arqueou as sobrancelhas, observando a minha vestimenta.

Se ele rir eu vou acabar com ele!

— Toma — retirou seu casaco e me entregou.

Franzi as sobrancelhas sem entender oque pretendia com esse ato e ele piscou. Hesitante, aceitei o casaco, vestindo por cima do meu pijama de criança vergonhoso.

— O quê... estão fazendo aqui? — olhei para os três, principalmente para o Brady, que não tinha dito nenhuma palavra desde que abri a porta - e não sei se agradeço ou o amaldiçoo por isso.

Alan cruzou os braços e virou para encarar o meu ex namorado ao seu lado, com um semblante de interrogação.

— Eu.. desculpa... — gaguejou — Eu sei que vocês namoram e eu... eu só...

— Vocês namoram?

Nós três olhamos para a garota ao lado de Alan, que mantinha a sobrancelha arqueada.

Oh, isso não vai dar certo...

Eu e Alan trocamos olhares cúmplices.

Ontem à noite quando tinha levado ele bêbado de volta para casa, tentei encontrar as chaves do apartamento no bolso de sua calça, mas foi em vão e então, logo depois, a mesma garota que está aqui na minha frente, abriu a porta, justificando que tinha escutado o barulho do elevador:

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