Capítulo 28| Seu coração

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Dez dias

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Dez dias.

Eu acho que estou cometendo um erro, mas não consigo pensar muito enquanto as mãos polidas de Chaz escorregam pelo meu quadril quente.

— Você não precisa nem se lembrar disso amanhã, porque vai me deixar muito constrangido.

— Eu não tenho intenção de lembrar. — sorrio para seu rosto corado, agarrando seus cabelos curtos.

A única coisa que me faz sorrir é o nervosismo dele. Eu sou praticamente sua assistente, ele é o garçom chefe. Mas isso não importa muito, a pizzaria já fechou e não há mais ninguém para ouvir nada. Isso não vai sair desse banheiro mesmo.

Arfo ao sentir minha calcinha fora tanto quanto ele arfa na minha boca. Eu poderia estar apenas aqui, sentindo cada toque de Chaz, mas não. A voz, os olhos e o cheiro mentolado de Kian me seguem por todo o lugar. Tenho medo de ver os olhos dele no lugar dos de Chaz.

Arrasto Kian para fora e tento me concentrar em como as mãos do garoto me fazem sentir. Eu apenas estou excitada o suficiente. Não há nada de extraordinário.

Chaz envolve minha língua ágil na sua, tentando desesperadamente abrir o cinto e a calça. Eu o ajudo, desesperada para que ele esteja dentro de mim. Talvez assim eu não possa me lembrar de Kian. Meu corpo inteiro se pressiona no dele, comprimindo minha bunda contra a pia fria.

Eu estou quente, mas não como eu gostaria. O beijo dele é bom, mas tem gosto de pasta de dente. Só. Sufoco um gemido alto em minha garganta quando ele entra em mim, rápida e meticulosamente. Movo meus quadris para mais perto dele, ficando infinitamente feliz ao tomar pílula.

Enrosco minhas pernas ao redor dele e Chaz recomeça um ritmo frenético. Tudo o que eu posso fazer é não olhar para ele. Se eu olhá-lo nos olhos, sei que vou ver Kian. Me seguro em sua pele fervente, quase ouvindo meu coração bater pela adrenalina.

Deixo minha cabeça cair para trás, enquanto Chaz geme contra meu pescoço. Meu ventre se contrai, torturando minha mente. Merda de homem. Merda de coração. Eu não consigo nem me concentrar na maneira como Chaz me beija. Eu simplesmente não consigo.

Ele me aperta mais contra sua pele nuance, então nossos olhares se cruzam por acidente. Os olhos verdes substituem os olhos de Chaz, adentrando meus ossos, se espalhando pelo meu coração desprotegido. As orbes continuam me encarando como grandes universos.

Beijo sua mandíbula, mas eu já não sei se é Chaz ou Kian. Eu não consigo identificar. O homem olha para mim mais uma vez e eu sinto que estou prestes a explodir, gemendo contra sua boca. Agora eu sei que é Chaz porque o gosto de seu beijo não é tão bom quanto o dele.

Nada é tão bom quanto ele.

Sinto uma pressão no fundo da minha barriga e então o alívio. Deixo minha cabeça cair em seu ombro, mas um minuto depois Chaz está se afastando. Ele me olha um pouco desapontado.

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