O fogo pode queimar, mas a gasolina é o gatilho.
Aparentemente, Lexie e Kian não são bons. São autodestrutivos e renegados.
Quando seus olhos intensos se cruzam, todo o curso de suas vidas céticas muda. Eles sabiam que a aproximação poderia causar u...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando eu pus os pés em Hed Saint e agradeci Aidan por cuidar de Lília, eu me surpreendi comigo mesmo.
— Eu nunca negaria nada para Lília. — ele diz, colocando as mãos nos bolsos.
Assinto, incrédulo com minha calma ao estar perto dele. Antigamente ou algumas horas atrás eu não suportava Aidan. Eu ainda não o suporto, mas eu não posso negar que ele não tinha a obrigação de se despencar até aqui, só por Lília. Mesmo que ele seja um merda, eu me sinto bem por ele ter carinho pela minha filha. — meu coração se expande ao lembrar meu subconsciente que Lília é minha filha.
— Bom, você aceita uma trégua? Bandeira de paz, ou seja lá como você quiser chamar.
Que porra ele tá falando?
— O que?
— Pela Lília, Kian. Não quero que ela cresça vendo nós brigarmos, ela é como uma filha pra mim. — Aidan suspira, parecendo decidir se para ou continua de falar. ignoro meu incômodo ao ouví-lo dizer que ela é como uma filha pra ele. — Sem provocações, sem ressentimento. — Aidan parece falar sério.
Uma trégua.
Não penso muito antes de Aidan me estender a mão.
— Desculpa pela Eva. — Aidan diz, cabisbaixo. Que caralho ele tomou hoje? — Eu ferrei tudo.
— Você realmente tá se desculpando por algo que aconteceu há anos atrás?
— Estou.
Finalmente aperto sua mão, dando a confirmação da trégua.
— Pela Lília.
Aidan olha para trás antes de atravessar a rua para ir até seu carro. Agora eu não duvido de mais nada.
O céu está estrelado quando adentro o apartamento, ouvindo o barulho de armários sendo abertos e fechados várias vezes. Ouço uma risada fina e avanço para a cozinha, onde encontro pequenos cachinhos amassados.
— O que a senhorita faz acordada? — digo rápido demais para ela se dar conta que estou na cozinha.
O pequeno corpinho de Lília se sobressalta em cima da ilha. Seus olhos brilhantes se agitam ao me ver.
— Papai! — ela grita animada, sorrindo como se eu fosse a melhor pessoa do mundo.
— Ei, princesa. — sorrio ao pegá-la no colo.
Lili aperta meu rosto, dando risada. Será que eu sempre vou ser um pai tão bobo?