030

1.3K 112 123
                                    

sᴛᴏʀʏᴛᴇʟʟᴇʀ;

Barnes tremia, Samuel estava estático a exatamente 5 minutos, o sorriso havia sumido e em seu rosto só existia um expressão surpresa e confusa.

- Eu preciso de uma resposta... - Bucky abaixou a cabeça. - Pode ser até um "não", mas pelo amor de Deus, Sam!

- Não!

- O que?

- Eu não quero casar com você.

- O que? - Barnes repetiu com os olhos encharcados. - Eu achei que, hm, estava na hora de dar esse passo.

- Não, Bucky. - Sam mordeu o lábio inferior. - Você sabe que eu não acredito em casamento como prova de união, não é que eu não queira. Mas como eu vou fazer algo que não faz sentido nenhum para mim?

- Eu só achei...

- Olha para mim, amor. - Sam segurou o queixo do namorado. - Eu não quero casar porquê isso não significa que eu vá te amar mais, eu te amo assim e meu amor aumenta cada vez que eu te vejo, eu não preciso de aliança ou uma festa que só vai servir para o povo falar mal, eu posso te beijar na frente de todo mundo e eu não preciso de um padre para falar a hora. Eu só preciso de você, simples assim!

Sam se aproximou e abraçou o corpo do homem a sua frente com mais força.

- Eu te amo tanto e eu espero que me entenda.

- Eu nem sei o que dizer. - Bucky sussurrou o apertando. - Eu te amo muito.

Eles ficaram abraçados por um tempo, mas Bucky começou a rir. Ele puxou o namorado até uma toalha que estava estendida ali. E deitou, olhando para o céu estrelado, abrindo um sorriso logo em seguida.

- Eu achei que você fosse terminar comigo. -  e então Bucky ele começou a chorar.

- Ei! - Sam chamou a atenção dele. - O que houve?

- Meu maior medo é perder você. - ele disse entre soluços, Sam sentiu a imensa vontade de chorar.

- Isso nunca vai acontecer. - ele se virou de lado e Bucky fez o mesmo.

Olhos nos olhos e a respiração cruzada, eles se sentiam únicos.

- Para de chorar, eu vou acabar chorando também. - Sam sussurrou quando Bucky agarrou a cintura dele e enfiou o rosto no pescoço do namorado.

- Tem como você parar de ser perfeito? - Bucky sussurrou e depositou um beijo leve ali. - Eu te amo, desculpa por ser tão chorão.

- Não se desculpe, eu te amo!

Sam segurou o rosto pálido de Bucky e sorri. Mesmo com o nariz e os olhos vermelhos e a boca inchada, aos olhos de Samuel, ele era perfeito daquele jeito.

- E eu nunca cogitaria a ideia de deixar você. - a voz rouca e baixa arrepiou todo o corpo de Bucky. - Eu só tenho um certo pavor a casamentos. Eu nunca contei isso para ninguém, é difícil me abrir sobre isso e é ridículo também.

- Você sabe que pode me contar tudo, eu estou aqui para você. - Bucky sussurrou beijando os lábios do namorado. - E nada do que você me fale, vá me fazer achar ridículo.

- Ok, eu tenho gamofobia, é basicamente o medo de me casar por conta de um trauma. - ele mordeu o lábio inferior.

- Isso é sobre os seus pais, não é? - ele assentiu. - Eu sinto muito amor, eu queria que você não tivesse passado por isso nunca.

- Eles morreram a caminho do casamento. - Sam choramingou e apertou o Bucky mais forte. - Você sabia que era para eu estar no carro do meu pai? - Barnes negou com a cabeça sem saber o que falar sobre aquilo, então ele apenas beijou a testa do mais novo. - O que mais me surpreende é que eles estavam em lugares diferentes, mas tudo aconteceu ao mesmo tempo.

Onde quer que eles estejam, eles estão juntos. - James disse e Sam sorriu fraco. - Se eu soubesse que iria te causar isso eu nem tinha... - Sam sentou e ouxou Bucky consigo.

- Não, está tudo bem. É só que eu não conseguiria fazer isso. - Bucky sentiu vontade de chorar novamente. - Vamos comer, eu quero deixar esse assunto de lado e focar em nós dois essa noite.

- Claro, eu trouxe pizza e vinho. - Bucky disse tirando a garrafa da mochila, junto de duas taças.

- O meu favorito? - ele pegou a garrafa. - Você odeia vinho...

- Eu só quero ver você sorrir e eu bebo o que for por você. - Sam se aproximou beijando os lábios dele sem delicadeza alguma.

Bucky colocou a garrafa de lado e puxou Samuel para mais perto dele, o segurando de forma que ele não pudesse escapar daquilo e Samuel não queria aquilo de forma alguma. As línguas trabalhavam arduamente e em perfeita sincronia, era como a primeira vez. Mas eles fizeram aquilo como se fosse a última, mas não era e nunca seria.

- Eu te amo! - Sam sussurrou ofegante.

- Eu nem preciso dizer nada, não é? - Bucky sussurrou.

- Não precisa, mas eu quero.

- Eu te amo muito, Samuel Thomas Wilson. - ele depositou um selinho demorado em Sam. - Mas do que você possa imaginar.

💗

eu to soft, com licença

𝙏𝙊𝙊 𝙂𝙊𝙊𝘿 𝘼𝙏 𝙂𝙊𝙊𝘿𝘽𝙔𝙀𝙎 Onde histórias criam vida. Descubra agora