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sᴛᴏʀʏᴛᴇʟʟᴇʀ;
ᴏɴᴇ ᴍᴏɴᴛʜ ʟᴀᴛᴇʀ;

Steve estava há uma semana dentro daquele quarto de hospital e não saia de lá nem para comer, os médicos haviam colocado Anthony em coma induzido, ele estava com graves ferimentos e não suportaria a dor se estivesse acordado.

- Oi pai! - Peter abriu a porta. - Os médicos querem conversar com o senhor.

- Eu não posso deixar ele aqui sozinho e...

- Vai logo, depois come alguma coisa senão eu não deixo você entrar aqui de novo. - Peter agarrou o braço dele. - Feliz aniversário!

- Já tive aniversários mais felizes. - Steve abaixou a cabeça. - Feliz 4 de julho! - Steve disse totalmente desanimado e saiu do quarto.

Bucky e Sam dormiam no corredor, deviam ser umas 4 da manhã, eles também estavam sempre ali para dar apoio ao Steve e principalmente ao Tony, Bucky chorou os três primeiros dias sem parar por um minuto. Ele realmente havia adotado Tony como seu pai.

- Senhor Rogers? - a voz chamou a atenção dele.

- Doutora Hill! - ela sorriu. - Espero que sejam boas notícias.

- Vamos acordar ele, o sangue já está limpo e os ferimentos estão cicatrizando. - ela leu na prancheta e encarou o loiro. - Os únicos problema são os ossos do braço e perna que quebraram, ele irá receber alta dois dias depois que acordar e terá que ficar repousado por um bom tempo, no mínimo dois meses.

- No mínimo? Pelo que eu conheço meu marido, em uma semana ele vai querer retomar a corrida matinal dele, mas eu sou um jeito nisso, só preciso dele bem.

- Vi na ficha dele que ele teve problemas com ansiedade, estou certa? - o loiro assentiu. - Bom, eu posso pedir para o psicólogo local passar um remédio, porque dessa vez o trauma vai ser bem maior.

- Tudo bem, eu só quero ver ele bem, o que for preciso para que ele esteja bem, eu faço!

- Certo, vou falar com o doutor Jake para consultar ele e passar um calmante ou algo do tipo.

- Muito obrigada, doutora.

- Ah, já ia me esquecendo. - ela fez uma cara estranha e Steve se preocupou imediatamente. - Ele pode apagar tudo isso que aconteceu, também.

- Como assim?

- Ele pode apagar todos esses cinco anos.

- Tudo? - a doutora assentiu.

- Eventos importantes são raros de se esquecer, como casamentos, nascimentos e etc.

- Ele vai lembrar depois?

- Depende muito, mas duvido que ele vá esquecer você.

- O problema não sou eu. - ele encarou Harley que estava sentado com Peter, Morgan e Emilly.

- Ele não vai esquecer, mas agora eu peço que você vá para casa, descanse e volte depois de amanhã, vou diminuir a dosagem do remédio e presença na sala pode atrapalhar a orientação dele.

- Tudo bem, qualquer coisa é so ligar.

- Descanse!

𝙏𝙊𝙊 𝙂𝙊𝙊𝘿 𝘼𝙏 𝙂𝙊𝙊𝘿𝘽𝙔𝙀𝙎 Onde histórias criam vida. Descubra agora