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ᴘᴇᴛᴇʀ;

Vi meus pais pela última vez tem dois dias, eles estavam realmente se separando? Eu não conseguia pensar em outra coisa, mas tentava ao máximo dar toda a atenção para o meu namorado.

- Amor... - ele começou e eu suspirei. - você tem que me falar o que está acontecendo.

- Eu já disse, meus pais estão em pé de guerra.

- Isso não pode ser real, eles são tipo o casal mais perfeito do mundo. - ele pausou o filme. - Mas você não acha estranho eles brigarem e ambos sumirem juntos?

- Eu não sei...

- Sabe o motivo da briga?

- Eles brigaram por causa dos meus irmãos... - ele levantou as sobrancelhas. - e eu.

- Talvez eles tenham armado isso tudo para afetar vocês e ver se vocês davam um descanso para eles, seu pai quase morreu, achei que vocês ficariam mais unidos.

- É, talvez você esteja certo.

- Não se preocupe, eles vão ficar bem, isso se já não estão.

- Tem razão. - eu me deitei sobre o peito dele e suspirei.

Voltamos a assistir o filme e depois vimos vários outros, ele estava fazendo carinho no meu cabelo e deixava alguns beijos pelo meu rosto de vez em quando.

Passar o tempo com ele era a melhor coisa da minha vida. Se eu soubesse que seria tão bom para mim, eu teria gastado menos tempo o odiando no começo.

- Lembra quando eu te odiava? - ele gargalhou.

- Você nunca ne odiou de verdade, Petey boy.

- Você que acha, bocó. - eu gargalhei.

- Se você me odiasse, nós dois não estaríamos juntos agora. - ele puxou a coberta que nos cobria e me enrolou. - Eu tinha medo de você morder minha canela.

- Vai se fuder?!

- Hm, eu quero dizer uma coisa. - ele beijou o meu pescoço.

- Pode falar. - ele continuou beijando até se virar e ficar por cima de mim.

- Eu quero adotar uma criança. - ele disse simplesmente e eu afastei ele.

- O que? Você está doido?

- Amor...

- Wade, uma criança é muita responsabilidade, você nem cuida de você mesmo.

- Mas eu saberia cuidar de uma criança. - ele beijou minha testa. - Eu só preciso de você para conseguir, eu quero muito ter uma companhia aqui.

- O Pietro...

- Eu expulsei aquele encosto daqui. - eu gargalhei.

- Sabe que ele e o H voltaram, não é?

- Ah, eu não estou nem aí.

Eu ri baixo e puxei ele para perto de mim novamente.

- Se você quiser isso eu quero também, eu vou estar sempre do seu lado... - eu iria beijar ele mas a porta foi aberta brutalmente e um Bucky ofegante e completamente encharcado apareceu.

- Wade, Peter, eu preciso da ajuda de vocês.

(...)

- Como você pode ter certeza disso? Eu lembro claramente do...

- Eu vi, ok? Eu tenho certeza que eu vi. Eu não posso estar ficando doido.

- James, dirige devagar. - Sam disse nervoso no banco do carona.

Estávamos indo para a base e havíamos marcado com todos lá, Morgan e Emilly haviam ficado com a tia Peps.

- Certo, eu não sei como contar isso, mas eu sei que era, eu vi. Eu sei que vi.

- Nós acreditamos em você Bucky. - Wade disse e sorriu fraco. - O Sam estava com você?

- Não, eu havia acabado de deixar ele em casa.

- Ele voltou tão desesperado que desmaiou. - Sam disse preocupado. - Meu bem, não era ninguém parecido?

- Eu sei que era ele, eu tenho certeza.

Ele estacionou de qualquer jeito, o carro da Nat e dos meus pais estavam lá, descemos e parecia que Bucky Poderia entrar em colapso a qualquer momento.

Assim que Tony nos viu, na verdade viu o estado do Bucky, ele se desesperou.

- O que aconteceu?

- Estão todos aqui?

- Falta o Thor e a Carol.

- Vamos esperar eles.

- Eles estão chegando... - Steve disse baixo. - Como você está? - ele abraçou Bucky.

- Não tenho certeza, mas vamos indo para sala de reuniões.

Thor e Carol demoraram no mínimo trinta minutos para chegar, Bucky já não tinha unhas para roer e Sam tentava acalmar ele, o que minimamente funcionou. Mas todo o esforço foi por água abaixo quando Thor passou pela porta.

- Vamos logo com isso, eu tenho que...

- Cala a boca por um minuto, Thor. - Wade disse nervoso.

- Tá bom! - ele levantou as mãos em rendição.

- Pode se sentar por favor? Isso é de mais interesse seu do que de qualquer um aqui.

Todos se sentaram e Bucky virou um copo d'água todo de uma vez.

- Eu estou bem nervoso, acho que é perceptível, porque vocês vão me achar doido agora, mas eu tenho certeza do que eu vi e eu não estou alucinando nem nada.

- Bucky, se você falar de uma vez vai ser melhor... - eu sussurrei segurando o pulso dele. - Você vai se sentir mais tranquilo e pode sair daqui depois se quiser. - sorri fraco e ele encarou Sam que assentiu.

- Certo, hoje de noite eu pedi o Sam em casamento, fiz uma surpresa e tal e depois fui levar ele em casa, até aí tudo bem, eu sempre fiz isso. Mas hoje eu encontrei o Eddie, aquele jornalista que vive falando de mim no jornal dele e bom. Ficamos conversando por um tempo, só que ele ficou muito tempo encarando algo atrás de mim e depois disse que tinha um homem estranho nos encarando, ele pediu para eu disfarçar e olhar e quando eu virei, vocês sabem que eu não sou nada discreto, o homem correu, mas eu consegui ver o rosto dele por alguns segundos. - ele suspirou e abaixou a cabeça. - Segundos suficientes para eu ter a certeza de que era o Loki. O Loki está vivo.

💗

hm kk oi mores, loki is alive sim, bj

𝙏𝙊𝙊 𝙂𝙊𝙊𝘿 𝘼𝙏 𝙂𝙊𝙊𝘿𝘽𝙔𝙀𝙎 Onde histórias criam vida. Descubra agora